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31 de março de 2024 às 10:20
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IPCA-15 é de 0,36% em março

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi de 0,36% em março e ficou 0,42 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de fevereiro (0,78%).

PeríodoTaxa
Março de 20240,36%
Fevereiro de 20240,78%
Março de 20230,69%
Acumulado do ano1,46%
Acumulado nos últimos 12 meses4,14%

Nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 4,14%, abaixo dos 4,49% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Em março de 2023, o IPCA-15 foi de 0,69%. O IPCA-E, que se constitui no IPCA-15 acumulado trimestralmente, situou-se em 1,46%, abaixo da taxa de 2,01% registrada em igual período de 2023.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco registraram alta em março. A maior variação (0,91%) e o maior impacto (0,19 p.p.) vieram de Alimentação e Bebidas. Na sequência, vieram os grupos Transportes (0,43% e 0,09 p.p.) e Saúde e cuidados pessoais (0,61% e 0,08 p.p.). As demais variações ficaram entre o -0,58% de Artigos de residência e o 0,19% de Habitação.

Grupo Variação Mensal (%) Impacto (p.p.)Variação
Acumulada (%) 
JaneiroFevereiroMarçoMarçoTrimestre12 meses
Índice Geral0,310,780,360,361,464,14
Alimentação e bebidas1,530,970,910,193,453,13
Habitação0,330,140,190,030,663,96
Artigos de residência0,260,45-0,58-0,020,13-0,8
Vestuário0,22-0,39-0,22-0,01-0,392,5
Transportes-1,130,150,430,09-0,554,98
Saúde e cuidados pessoais0,560,760,610,081,946,36
Despesas pessoais0,560,46-0,07-0,010,954,97
Educação0,395,070,140,015,646,95
Comunicação-0,031,67-0,0401,60,53
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços, Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor.    

No grupo Alimentação e bebidas (0,91%), a alimentação no domicílio subiu 1,04% em março. Contribuíram para esse resultado as altas da cebola (16,64%), do ovo de galinha (6,24%), das frutas (5,81%) e do leite longa vida (3,66%).

alimentação fora do domicílio (0,59%) acelerou em relação ao mês de fevereiro (0,48%), em virtude da alta mais intensa da refeição (0,35% em fevereiro para 0,76% em março). O lanche (0,19%) registrou variação inferior à registrada no mês anterior (0,79%).

No grupo Transportes (0,43%), houve queda na passagem aérea (-9,08% e -0,07 p.p.). Em relação aos combustíveis (2,41%), houve alta nos preços do etanol (4,27%) e da gasolina (2,39%), enquanto o gás veicular (-2,07%) e o óleo diesel (-0,15%) registraram queda. O subitem táxi apresentou alta de 0,61% devido ao reajuste de 8,31% em Belo Horizonte (6,04%), a partir de 8 de fevereiro.

Ainda em Transportes, a variação do ônibus intermunicipal (0,71%) foi influenciada por reajustes no Rio de Janeiro (6,69%), a partir de 24 de fevereiro; e em Curitiba (6,41%), a partir de 5 de fevereiro. No subitem trem (-1,00%), houve redução de 4,05% nas tarifas no Rio de Janeiro (-2,20%), a partir de 2 de fevereiro.

Em Saúde e cuidados pessoais (0,61%), o resultado foi influenciado pelo plano de saúde (0,77%), pelos produtos farmacêuticos (0,73%) e pelos itens de higiene pessoal (0,39%).

No grupo Habitação (0,19%), no resultado do gás encanado (-0,35%), os seguintes reajustes tarifários foram incorporados a partir de 1º de fevereiro: no Rio de Janeiro (-0,65%), redução média de 1,30%; e em Curitiba (-1,20%), redução de 2,29%.

Quanto aos índices regionais, todas as áreas tiveram alta em março. A maior variação foi registrada em Belém (0,74%), por conta das altas do açaí (18,87%) e da gasolina (1,96%). Já o menor resultado ocorreu em Goiânia (0,14%), que apresentou queda nos preços do automóvel usado (-3,19%) e das carnes (-1,02%).

Região Peso Regional (%) Variação Mensal (%) Variação
Acumulada (%)
JaneiroFevereiroMarçoTrimestre12 meses
Belém4,460,630,740,742,134,93
Fortaleza3,880,690,750,481,944,82
Recife4,710,360,780,461,613,22
Curitiba8,090,280,540,461,283,96
Belo Horizonte10,040,881,020,422,344,96
Brasília4,84-0,410,590,40,584,43
Rio de Janeiro9,770,430,740,351,534,12
Porto Alegre8,610,420,110,320,853,61
São Paulo33,450,10,930,311,334,24
Salvador7,190,350,90,231,493,53
Goiânia4,960,241,070,141,463,61
Brasil1000,310,780,361,464,14
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços, Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor.  

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 16 de fevereiro a 14 de março de 2024 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 16 de janeiro a 15 de fevereiro de 2024 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

Fonte: agenciadenoticias.ibge.gov.br


Por: Jornal Simãodiense jornalsimaodiense

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