Bom dia • 29/04/2024

23 de janeiro de 2024 às 06:29
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Ecoturismo: sinalização em trilhas ajuda na segurança e na educação ambiental

Iniciativa governamental e da sociedade civil auxilia turistas com a sinalização de trilhas pelo país

O Ecoturismo é um dos segmentos que mais crescem no país, por isso é primordial atentar-se às orientações de segurança em ambientes naturais para quem gosta de visitar e viver aventuras maravilhosas em meio a natureza. Uma das experiências turísticas que vem ganhando destaque nas preferências dos turistas brasileiros são as belas trilhas de longo curso que ligam diferentes biomas de Norte a Sul do país.

Ano após ano observa-se um aumento expressivo na demanda de visitação nas unidades de conservação federais, saltando de 5,7 milhões de visitas em 2012 para 21,7 milhões de visitas no ano de 2023, a partir do esforço de implementação de trilhas nesses espaços.

O Brasil é o 3º país do mundo em atrativos naturais no ranking de competitividade em turismo do Fórum Econômico Mundial. Também conquistamos o título de melhor país do mundo para o ecoturismo no mundo, em função da rica biodiversidade presente em todos os biomas brasileiros.

A UNESCO indicou 7 Patrimônios Mundiais Naturais no País, e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima já criou 74 Parques Nacionais, 67 Florestas Nacionais e 37 Áreas de Proteção Ambiental. Ou seja, um ambiente fértil para este tipo de turismo. Logo, pensar em segurança, educação ambiental e preservação da natureza, é fundamental.

A RedeTrilhas, iniciativa criada por voluntários da sociedade civil em parceria com o Ministério do Turismo, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), se preocupa em desenvolver trilhas de longo curso em todo o país e com a sinalização dos percursos.

As trilhas da rede são identificadas com o símbolo de pegadas amarelas e pretas e trazem mais segurança aos turistas, que contam com trilhas sinalizadas e com a indicação de pontos de interesse turístico, locais para pernoite, alimentação e outros pontos de apoio.

Para a Coordenadora de Desenvolvimento e Apoio à Comercialização de Produtos e Experiências do Ministério do Turismo, Fabiana Oliveira a padronização da sinalização é de suma importância. “A exemplo de Estados Unidos e Europa, o Brasil adotou uma sinalização padronizada para as trilhas reconhecidas no marco da política pública RedeTrilhas. A padronização inclui as famosas pegadas amarelas e pretas. Assim, todas as trilhas brasileiras inseridas no Programa são sinalizadas desta forma”

DIVULGAÇÃO – Além de auxiliarem na segurança dos turistas, as pegadas divulgam e promovem o produto turístico trilha de longo curso, com seus ícones e elementos locais e regionais, reforçando o contexto de rede colaborativa que caracteriza a política pública. Além disso, o modelo facilita a divulgação do país como destino de caminhadas, pedaladas e remadas em todo o mundo e fortalece o posicionamento do Brasil enquanto um destino turístico de natureza competitivo no mercado.

Para o Presidente da Rede Brasileira de Trilhas, Hugo de Castro Pereira, a sinalização desempenha um papel crucial na segurança das trilhas em áreas naturais, proporcionando orientação, mas também informação e advertências importantes para os visitantes. “A sinalização desempenha um papel estratégico na consolidação da trilha como produto turístico e também tem viés ambiental, pois pode conduzir os visitantes para caminhos seguros e sustentáveis, minimizando a abertura de atalhos e também a perturbação dos animais”, complementa.

Lembrando que sua utilização está aberta gratuitamente para aplicação por qualquer pessoa ou órgão, independente da esfera de governo, sendo disciplinada e bem explicada pelo Manual de Sinalização de Trilhas do ICMBio.

BOLETIM DE INTELIGÊNCIA DE MERCADO NO TURISMO – TRILHAS DO BRASIL – O documento também 32 trilhas de longo curso e informações relevantes para o turista como a distância em quilômetros; grau de dificuldade da trilha; duração do percurso em dias; bioma; altimetria; municípios abrangidos; como chegar; aeroportos mais próximos; redes sociais e QR Code que direciona para o mapa da trilha; e atividades e experiências turísticas ofertadas em cada uma delas.

Clique AQUI e acesse a 11ª edição do Boletim.

Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo


Por: Jornal Simãodiense jornalsimaodiense

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