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25 de fevereiro de 2023 às 05:21
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IPCA-15 foi de 0,76% em fevereiro

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) foi de 0,76% em fevereiro e ficou 0,21 ponto percentual (p.p.) acima do resultado de janeiro (0,55%).

PeríodoTaxa
Fevereiro de 20230,76%
Janeiro de 20230,55%
Fevereiro de 20220,99%
Acumulado do ano1,31%
Acumulado nos últimos 12 meses 5,63%

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 1,31%. Nos últimos 12 meses, o IPCA-15 acumulou 5,63%, abaixo dos 5,87% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2022, o IPCA-15 foi de 0,99%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta em fevereiro. A exceção foi Vestuário, cujos preços recuaram 0,05% após a alta de 0,42% em janeiro. A maior variação e o maior impacto no índice do mês vieram de Educação (6,41% e 0,36 p.p.). Na sequência, vieram Habitação (0,63% e 0,10 p.p.), que acelerou ante o mês anterior (0,17%), e Alimentação e bebidas, que subiu 0,39% e contribuiu com 0,08 p.p. em fevereiro. Os demais grupos ficaram entre o 0,08% de Transportes e o 0,78% de Comunicação.

Grupo Variação (%)Impacto (p.p.)
JaneiroFevereiroJaneiroFevereiro
Índice Geral0,550,760,550,76
Alimentação e bebidas0,550,390,120,08
Habitação0,170,630,030,10
Artigos de residência0,380,710,020,03
Vestuário0,42-0,050,020,00
Transportes0,170,080,030,02
Saúde e cuidados pessoais1,100,550,140,07
Despesas pessoais0,570,630,060,06
Educação0,366,410,020,36
Comunicação2,360,780,110,04
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços, Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor.

Em Educação (6,41%), a maior contribuição veio dos cursos regulares (7,64%), por conta dos reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo. As maiores variações vieram do ensino médio (10,29%), do ensino fundamental (10,04%), da pré-escola (9,58%) e da creche (7,28%). Ensino superior (5,33%), curso técnico (4,50%) e pós-graduação (3,47%) também registraram altas.

O grupo Habitação (0,63%) acelerou em relação ao mês anterior (0,17%), influenciado pelas altas em aluguel residencial (0,89%) e condomínio (0,62%). A taxa de água e esgoto (1,32%) também registrou alta em fevereiro, consequência dos seguintes reajustes aplicados: Belo Horizonte (8,28%): reajuste de 14,62%, a partir de 1º de janeiro; Brasília (5,50%): reajuste de 9,51%, a partir de 1º de janeiro; Fortaleza (1,72%): reajuste de 3,54%, a partir de 28 de janeiro; Salvador (4,89%): reajuste de 11,81%, a partir de 30 de janeiro.

Além disso, vale ressaltar o resultado do subitem gás encanado (1,50%), consequência das altas de 4,22% no Rio de Janeiro, onde houve aumento de 9,00% no dia 1º de janeiro e, posteriormente, redução de 2,86% a partir de 1º de fevereiro, e de 4,60% em Curitiba, onde houve aumento de 13,34% em função do reajuste nas tarifas e da mudança na forma de cobrança, a partir de 1º de fevereiro. Em São Paulo (-0,71%), a redução de 0,71% a partir de 1º de janeiro não havia sido incorporada no IPCA-15 de janeiro e foi apropriada integralmente no IPCA-15 de fevereiro.

Ainda em Habitação, a energia elétrica subiu 0,35%, após queda de 0,16% no mês anterior. Os resultados das áreas foram desde -3,44% em Brasília até 5,99% em Salvador, onde o ICMS retornou ao patamar de 27% a partir de 1º de janeiro.

A variação de Alimentação e bebidas (0,39%) ficou abaixo da registrada em janeiro (0,55%). Os preços dos alimentos para consumo no domicílio subiram 0,38%, influenciados pelas altas da cenoura (24,25%), das hortaliças e verduras (8,71%), do leite longa vida (3,63%), do arroz (2,75%) e das frutas (2,33%). No lado das quedas, destaca-se a redução nos preços da cebola (-19,11%), do tomate (-4,56%), do frango em pedaços (-1,98%) e das carnes (-0,87%).

alimentação fora do domicílio (0,40%) ficou com resultado próximo ao do mês anterior (0,39%). O lanche teve alta de 0,78% e, a refeição, de 0,16%.

O grupo dos Transportes desacelerou de janeiro (0,17%) para fevereiro (0,08%), em função da queda de 9,45% nos preços das passagens aéreas. Todos os combustíveis (-0,28%) registraram queda de preço em fevereiro: etanol (-1,65%), gás veicular (-1,59%), óleo diesel (-0,59%) e gasolina (-0,04%). Por sua vez, destaca-se a alta do subitem emplacamento e licença (1,62%), que incorporou a fração mensal do IPVA de 2023.

Ainda em Transportes, a alta de 0,99% nos ônibus urbanos se deve ao aumento de 6,17% nas passagens do Rio de Janeiro (4,88%), vigente desde 7 de janeiro. A alta de 1,34% no subitem trem também reflete um reajuste ocorrido na região metropolitana do Rio de Janeiro (3,40%): as tarifas para a população em geral foram reajustadas em 48% a partir de 9 de fevereiro. Cabe mencionar ainda a variação de 2,11% dos táxis, em função dos reajustes de 16,74% em Salvador (8,28%), em vigor desde 30 de dezembro, e de 8,88% no Rio de Janeiro (5,15%), a partir de 1º de janeiro.

Em Comunicação (0,78%), o resultado foi influenciado pelas altas de tv por assinatura (2,50%), combo de telefonia, internet e tv por assinatura (1,35%) e acesso à internet (0,66%).

Quanto aos índices regionais, todas as áreas pesquisadas tiveram alta em fevereiro. A maior variação foi registrada em Salvador (1,19%), influenciada pelas altas dos cursos regulares (7,84%), da energia elétrica (5,99%) e da gasolina (5,16%). O menor resultado, por sua vez, ocorreu em Goiânia (0,41%), onde pesaram as quedas de 3,07% da gasolina e de 2,49% da energia elétrica.

RegiãoPeso Regional (%)Variação Mensal (%) Variação Acumulada (%) 
JaneiroFevereiroAno12 meses
Salvador7,190,601,191,806,61
São Paulo33,450,620,911,546,28
Fortaleza3,880,690,801,505,88
Belo Horizonte10,040,920,801,734,58
Rio de Janeiro9,770,230,760,996,14
Belém4,460,830,691,525,54
Recife4,710,570,631,215,61
Porto Alegre8,610,340,520,874,73
Brasília4,840,430,460,895,54
Curitiba8,090,300,460,764,43
Goiânia4,960,390,410,804,18
Brasil100,000,550,761,315,63
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços, Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor.

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 13 de janeiro a 10 de fevereiro de 2023 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 14 de dezembro de 2022 a 12 de janeiro de 2023 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

Fonte: agenciadenoticias.ibge.gov.br

Por: Jornal Simãodiense jornalsimaodiense

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