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9 de outubro de 2022 às 08:41
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Acadêmico: Tratamento de parotidite: um mal a ser estudado

Autor: Wesley Alcantara Ferreira

A parotidite é, de acordo com o Dr. JULIVAL, (1992), uma doença sistêmica, caracterizada pelo edema de uma ou mais glândulas salivares, usualmente a parótida (ocorre em torno de 30 % das pessoas infectadas). O aumento da glândula ocorre dentro de 2 dias após o começo dos sintomas e pode apresentar-se como dor no ouvido ou sensibilidade à palpação no ângulo da mandíbula. E pode afetar mais as crianças, baseando-se no que o Dr. JULIVAL, (1992), esclarece, ao chamar a parotidite de caxumba, ele diz que a Caxumba acomete principalmente as crianças em idade escolar, de 5 a 15 anos, sem distinção de sexo.

Quando desce para os testículos, a doença passa a se chamar de orquite, que quando é unilateral não prejudica muito a produção de espermatozoides, a partir do momento que se torna mais grave, chama-se de bilateral, onde o homem pode vim a ficar infértil como afirma SOUZA, (1982), ao dizer que, a maioria das orquites em crianças é devido a infecção viral. A mais comum delas é a parotidite epidémica, que geralmente atinge baixa faixa etária, de comprometimento unilateral. Quando bilateral, leva a esterilidade.

MOSCONI, (2008), vem na mesma linha de raciocínio dizendo que, as orquites na maioria das vezes são secundárias a disseminação hematogênica, em especial de infecção viral, onde o foco primário pode estar localizado na parótida, trato respiratório ou amigdalas. MOSCONI, (2008), ainda diz que a orquite por caxumba é mais comum na adolescência. Geralmente surge quatro a sete dias após o quadro de parótide, podendo ser a única manifestação clínica, o comprometimento testicular é quase sempre bilateral. O quadro clínico caracteriza-se por dor testicular intensa, edema escrotal, febre, podendo evoluir para um estado toxêmico. A complicação urológica deste quadro é a atrofia testicular que pode ocorrer em 50% a 60% dos casos e infertilidade pode atingir de 7% a 10%, em especial quando a atrofia for bilateral.

Conforme, MOSCONI, (2008), cita, o tratamento é feito de forma sintomática utilizando analgésicos, anti-inflamatórios e antitérmicos, cuidados locais (suspensório escrotal e gelo). Ou seja, ela tem cura e normalmente não apresenta sequelas quando o tratamento é feito corretamente. No entanto, existe algumas possíveis que podem ocasionar, como a atrofia dos testículos e a infertilidade quando os dois testículos são afetados. Mas em caso mais graves, é preciso a remoção dos testículos.

A infecção urinaria de acordo com as perspectivas de MULLER, Erildo Vicente; SANTOS, Dayani Fernanda dos; CORRÊA, Nelton Anderson Bespalez, (2008), é a presença de microorganismo na urina, e sua prevalência varia com o sexo e idade dos pacientes. Pelo fato de atingir mais as mulheres do que os homens. A proporção é menor em adquirir a infecção urinaria, comprada a mulher, conforme explica, SOARES, Leandro Antonio; NISHI, Catalina Yumi Masuda; WAGNER, Hamilton Lima, (2006), que, os homens têm menos infecção urinária porque é mais difícil contaminar a uretra, por ser longa e não estar em contato com a região perianal. Outro fator que ajuda a evitar a infecção urinária, no homem, é que os fluidos prostáticos têm substâncias bactericidas. HEILBERG, Ita Pfeferman; SCHOR, Nestor, (2003), complementa dizendo que, a infecção do trato urinário (ITU) é uma patologia extremamente frequente, que ocorre em todas as idades, do neonato ao idoso, mas durante o primeiro ano de vida, devido ao maior número de malformações congênitas, especialmente válvula de uretra posterior; acomete preferencialmente o sexo masculino.

No caso de mulheres gravidas, FERNANDES, Camilo et al, (1999), fala que, o maior risco de ITU para gestante ocorre entre a 9 e l7 semana de gestação. Por este motivo recomenda-se fazer uma urocultura em todas as gestantes na 1º consulta. Informando que, a Infecção do Trato Urinário (ITU) é uma patologia que na grande maioria das vezes cursa silenciosamente e exige atenção do profissional de saúde para o rastreamento laboratorial, durante as consultas de pré-natal. E complementa falando que, o propósito fundamental da vigilância pré-natal é assegurar menor risco durante a gravidez, mediante a otimização dos meios para preservar a saúde da mulher gestante, a qual se refletirá num melhor ambiente intrauterino para o feto em desenvolvimento e maiores expectativas para a saúde do neonato e Iactente; assim sendo, esta conduta permite a identificação de riscos e a adoção de alternativas de prevenção.

 DUARTE, Geraldo et al, (2002), diz que essa infecção pode ser sintomática ou assintomática, notando-se na gravidez a ocorrência de fatores que facilitam a mudança de infecções assintomáticas para sintomáticas. Ou seja, na gravidez os sintomas dessa patologia pode vim a aparecer.

Conclui-se que a parotidite é uma inflamação da glândula parótida que tem como função a produção da saliva para a boca. Por esse fato que é fácil sua transmissão do vírus para outra pessoa. Diante de todos esses sintomas, é importante consultar rapidamente um médico para que possa evitar complicações, e garantir que não se trata de uma doença mais grave (rara).

Por: Jornal Simãodiense jornalsimaodiense

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