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9 de outubro de 2022 às 08:26
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Acadêmico: A importância do fisioterapeuta no tratamento na coluna cervical de pacientes idosos.

Autor: Wesley Alcantara Ferreira

Sendo assim,a coluna vertebral é o suporte do corpo humano durante toda a vida. Com o tempo as estruturas anatômicas desalinham e assim surgem as dores, mesmo que o indivíduo pegue diferentes cargas com mudanças posturais, ele acaba passando problemas. Segundo Caraviello et al. (2005), o diagnóstico das doenças da coluna vertebral é muito grande, porém, o grupo principal de patologias está relacionado a posturas e movimentos corporais inapropriados e às condições de segurança e higiene do trabalho, que são capazes de produzir lesões à coluna vertebral.

Sabe-se que a lombalgia acaba gerando no indivíduo um quadro de incômodo e exaustão muscular. Ela pode ser dividida em três categorias: a aguda, que acontece por lesão repentina como um estiramento muscular, a dor permanece antes de seis semanas; Subaguda, quando a dor tem continuidade de seis a doze semanas; Crônica, a dor pode ser moderada a muito intensa e a duração passou das doze semanas. (CARAVIELLO et al, 2005).

Além disso, a dor lombar é causada por algumas condições, são elas: congênitas, degenerativas, inflamatórias, tumorais, infecciosas, mecânico-posturais. A lombalgia mecânico-postural, também chamada de lombalgia inespecífica, corresponde a grande parte das dores de coluna relatada pela população. Nela acontece um desequilíbrio entre a carga funcional, que é o esforço requerido para as atividades do trabalho e da vida diária, e a capacidade funcional, onde é o potencial de realização para essas atividades. (ANDRADE; ARAÚJO; VILAR; 2005).

Logo, são vários os acontecimento das lombalgias, as causas que mais tem influência são constitucionais, individuais, posturais e ocupacionais. Segundo IMANURA (2001), as ocupacionais acontecem principalmente por causa de sobrecargas na coluna lombar, que é gerada pelo levantamento de peso.

             Os hábitos do doente, como o tabagismo, a posição de dormir, entre outros, são informações importantes no diagnóstico, pois assim elimina a persistência do quadro doloroso após o tratamento. Vale ressaltar que o fumo auxilia na perda da massa óssea, podendo levar ao risco de fraturas e osteoporose.

            Por conseguinte, a idade é também um fator contribuinte para o reaparecimento da dor. Além dela, existem outros fatores de riscos, o nível de condicionamento físico, onde a dor nas costas pode acontecer quando a pessoa não está apta ao exercício, a gravidez, os fatores de riscos ocupacionais, fatores de riscos mentais, entre outras.

Por isso, para que as dores provocadas pela lombalgia diminuam e sejam eliminadas, é preciso analisar uma série de fatores que podem estar contribuindo o aumento da dor, como: a postura, as atividades desenvolvidas no dia-a-dia, o posto de trabalho, a força muscular, a flexibilidade, mobilidade, a prática de atividade física, os hábitos diários, e outros fatores que o profissional pode julgar necessário.

Depois do diagnóstico cinético funcional, é fundamental que seja feito um exame clínico apropriado, que tenha um histórico detalhado, uma avaliação física e exames complementares como eletromiografia, tomografia ou ressonância magnética. Logo, após isso ser feito, o fisioterapeuta deve buscar soluções para o alivio das dores, assim utilizando recursos terapêuticos como a cinesioterapia, eletroterapia, termoterapia, fortalecimento muscular, alongamentos, assim analisando se o movimento e a funcionalidade do paciente estão recuperados de forma efetiva. Segundo Junior (2010), com uma equipe multidisciplinar atuando junto com a terapia medicamentosa, a fisioterapia e a reeducação do paciente, o tratamento da lombalgia pode ser a solução.

Na maioria das vezes indica-se a prática de atividade física de acordo com o tipo de patologia apresentada, para que exista o fortalecimento efetivo da musculatura da coluna lombar. São necessários que os músculos reto abdominal, obliquo interno, obliquo externo, transverso do abdômen, assoalho pélvico, quadrado lombar, multifidos, glúteo médio e glúteo máximo, sejam trabalhados.

                Portanto, conclui-se que o profissional fisioterapeuta tem conhecimento necessário, com princípios preventivos e reabilitativos, para o tratamento dessa doença. A partir da avaliação da mãe de Maria, e com base no diagnóstico da mesma, o fisioterapeuta procura formas de promover o alivio das dores, e assim ajudando no bem estar através de várias técnicas existentes na profissão. Devem ser analisados os recursos a serem aplicados em cada caso clínico, por meio do prognóstico, pois a patologia pode se apresentar de forma aguda, subaguda e crônica.

Por: Jornal Simãodiense jornalsimaodiense

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