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8 de outubro de 2022 às 23:19
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Acadêmico: O fisioterapeuta nos cuidados de paciente com: Alzheimer, Depressão, Osteoporose e Acidente Vascular Encefálico (AVE).

Autor: Wesley  Alcantara Ferreira

De acordo com Aprahamian, Martinelli, Yassuda, (2009), o Brasil nos últimos anos vem passando por mudanças no que diz respeito a sua população, que tem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos, e esse número pode chegar a 15% de toda a população brasileira no ano de 2.020. Esse aumento da expectativa de vida, resulta no envelhecimento da população e consequentemente aumenta o número de doenças relacionadas ao envelhecimento natural como as citadas pelos autores que é as coronariopatias, as neoplasias, a osteoporose e as demências. As doenças cardiovasculares como por exemplo o acidente vascular (AVE), citado no caso, juntamente com as doenças crônicas não infecciosas, como diz Moreira; Gomes; dos Santos, (2010) apresentam vários fatores de risco, como por exemplo o tabagismo, hipertensão arterial, obesidade e sobrepeso, sedentarismo, mal habito alimentar, uso de álcool, o estresse psicossocial, idade acima de 45 anos para os homens e 55 anos para mulheres, e diabetes. Dessa maneira o fisioterapeuta precisa se especializar para que nos cuidados com o indivíduo com diabete além de correr todos esses riscos, pode desenvolver a neuropatia diabética, que conforme diz Rocha; Zanetti; Santos, (2009), que neuropatia diabética afeta juntamente com ulceração ou amputação e doença arterial periférica os membros inferiores da população diabética, tendo 30% da população com mais de 40 anos.

 Em relação as demências, da Silva Talmelli, et al, (2010), diz que o Alzheimer é o que mais representa as demências com 50 a 60% dos casos, estando presente em 1% da população geral, já em pessoas com mais de 65 anos, o percentual aumenta para 10 a 20% desses indivíduos. Essa doença torna os acometidos por ela, dependentes de realizar suas próprias atividades de vida diária, de acordo com o pensamento de, da Silva Talmelli, et al, (2010), onde fala que a DA por ser caracterizada pelo déficit de funções cognitivas e de memória, ela acarreta uma diminuição na capacidade funcional, deixando aos poucos as pessoas mais dependente, sem conseguir executar suas atividades de vida diária, e a partir daí precisar de um cuidador.  

Ilha, et al, (2014), afirma que a DA é dividida em três fases, a primeira fase é os estágios iniciais, onde as alterações começam na afetividade, perca de memória recente, e dificuldade na realização de novas habilidades, subindo gradualmente o nível de prejuízo em outras funções cognitivas. Na segunda fase, a fase do estágio intermediário, o indivíduo já começa a ter dificuldade em realizar atividades diárias, aparecem sinais de ansiedade, delírios e alucinações, agitações durante a noite, alterações do sono, pode passar a não reconhecer amigos e também familiares, apresenta dificuldades também de nomear objetos ou fazer o uso de palavras adequada para formar uma ideia, além disso nessa segunda fase começa as dificuldades motoras e a marcha começa a ficar prejudicada.

Conforme o tempo vai passando a situação vai se agravando, causando com as alterações neurológicas, uma maior rigidez, tornando os movimentos cada vez mais lento, levando o indivíduo acometido pela patologia a ficar restrito ao leito.

Aprahamian, (2009), completa ao dizer que a demência além de causar sofrimento para os pacientes, com todo aquele processo de incapacidade e dependência ela pode causar sofrimento também para os familiares envolvidos com boa parte do tempo gasto com cuidados, pode gerar ansiedade e até mesmo depressão. Canale, Furlan, (2013).

Dos Santos, (2017), tanto a atividade física quanto a prática regular de exercícios físicos podem colaborar na manutenção normal dos tecidos ósseos, é de suma importância estar ativo fisicamente e é por isso que estes métodos vem sendo indicado para o tratamento da osteoporose. Porém, essa relação vem abordando vários assuntos a serem questionados e pesquisados, com o intuito de buscar o melhor conhecimento sobre alguns fatores como a intensidade que deve ser feito, assim como a frequência e duração dos exercícios para o tratamento de prevenção da patologia.

Portanto, concluímos que essas patologias citadas acima, ocorrem com um fator determinante, com o envelhecimento natural do ser humano. Ao envelhecer estamos sujeitos a adquirir essas doenças, ainda mais quando temos maus hábitos de vida como sedentarismo, mal hábito alimentar, tabagismos. Para que possamos evitar doenças cardiovasculares, ortopédicas e psicológicas, junto com a nova geração, envelhecer saudável, são maus pois que vem com o tempo, que vão se desenvolvendo ao longo da vida, com isso é preciso uma mudança de postura, passar a cuidar de si mesmo.

Por: Jornal Simãodiense jornalsimaodiense

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