Bom dia • 07/05/2024
Autor: Gian Leandro Lima Sandes – Aluno do Curso de odontologia do 10º período AGES
A ortodontia tem papel fundamental na prevenção e interceptação das más oclusões dentais. Nesse contexto, a manutenção do comprimento do arco dental para a irrupção dos dentes permanentes é de suma importância na prevenção destes quando ocorre a perda precoce de dentes decíduos, uma vez que são guias para a erupção da dentição permanente.
A dentição decídua é de grande importância no bem-estar do indivíduo, sendo responsável pela mastigação, dicção, estética e posicionamento dentário. Portanto, existe uma grande relevância na preservação dos dentes decíduos, permitindo a manutenção do arco dentário e a conservação do espaço para a futura dentição permanente, garantindo o melhor posicionamento e desenvolvimento da oclusão (WATT, et al., 2018; WAGNER, et al., 2020).
Entretanto, investigações clínicas de mudanças de espaço após extração prematura de molares decíduos chegaram a várias conclusões. Estudos anteriores enfatizaram efeitos prejudiciais, como inclinação do primeiro molar permanente, apinhamento da arcada dentária, impactação ou irrupção ectópica, irrupção excessiva de dentes não opostos e desvio de linha média (OWEN, 1971; LOVE & ADAMS, 1971; HOFFIDING & KISLING, 1978; WATT et al., 2018).
Durante todo o processo de desenvolvimento da dentição decídua para a permanente, existem alguns fatos que provocam a perda precoce, como lesões de cáries, anquilose dental, fraturas, reabsorção prematuras de raízes dentária.
Portanto, entre todos esses fatores, a doença cárie é considerada uma das maiores causas de perda precoce de molares decíduos, sendo uma patologia oral multifatorial que resulta diretamente em perda mineral localizada nos tecidos dentais, que são causados por ácidos orgânicos provenientes da fermentação de carboidratos da dieta por uma microbiota específica.
Por: Jornal Simãodiense jornalsimaodiense
