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14 de setembro de 2022 às 17:05
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Acadêmico: O cirurgião dentista no tratamento odontológico em pacientes oncológicos

Autor:  Gian Leandro Lima Sandes – Aluno do Curso de odontologia do 10º período AGES

Com o aumento de doenças cancerígenas na atualidade que vem ocorrendo também na parte bucal o tratamento oncoterápico basicamente é dividido em cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Estes tratamentos podem resultar em sequelas ou efeitos adversos para os pacientes. Estas sequelas podem até mesmo dificultar a continuidade da oncoterapia.

Assim, uma  abordagem multidisciplinar é essencial para o tratamento de pacientes submetidos à oncoterapia. Dessa forma, permitir a oferta adequada de cuidados odontológicos, é importante que a equipe seja envolvida desde o início do tratamento oncológico, fazendo uma  avaliação prévia a esse tratamento deve incluir também o histórico médico do paciente. O exame clínico odontológico deve ser realizado cuidadosa e minuciosamente.

 Dessa forma, o objetivo do profissional em odontologia no  tratamento odontológico prévio ao tratamento oncológico é eliminar ou estabilizar as condições bucais para minimizar a infecção local e sistêmica, durante e após o tratamento do câncer, consequentemente, aumentar a qualidade de vida do paciente. Um profundo conhecimento do processo de diagnóstico, do estadiamento do câncer e do planejamento, além de minuciosa avaliação dentária são necessários para ajudar o cirurgião-dentista a planejar o tratamento odontológico de forma adequada .

Neste sentido, a conduta odontológica, antes e durante a terapia do câncer apresenta muitos desafios para o dentista. A mesma pode requerer modificações em função da oncoterapia e do pouco tempo para instituir um plano de tratamento ideal.

Portanto, diante da importante demanda por atenção odontológica dos pacientes portadores de neoplasias malignas,  com o auxilio do  profissional dentista  promover a saúde bucal ajuda a minimizar o risco das sequelas oncoterápicas, como mucosites, que podem dificultar ou impedir a continuidade do tratamento e impactar negativamente na qualidade de vida.

Por: Jornal Simãodiense jornalsimaodiense

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