Bom dia • 01/05/2024
Autora: Jeysla Pietra Melo Santos
A Alfabetização é tornar o sujeito entendedor da linguagem falada, para ser usado de diversas maneiras pelo mesmo, principalmente para a vida em sociedade. Alfabetizar segundo Val (2006), é todo o processo de caráter específico e indispensável para a aprendizagem da escrita e leitura, conquistando as regras que regem a alfabetização e ortografia, dando-lhes assim autonomia.
Já Perez (2002), aponta que tem início formalmente na escola, mas que se estende pelo resto da vida, pois todo o espaço não oficia e a família proporcionam momentos em que a alfabetização, leitura e escrita são aprimoradas tornando a comunicação efetiva. A alfabetização é um processo longo que dura a vida inteira, pois a leitura e escrita pode ser aprimorada longe do ambiente escolar, sendo o mundo social um grande meio para desenvolvimento dessas habilidades (VAL, 2006).
Correa e Salch (2007) apontam que a metodologia é o caminho que se percorre para atingir um determinado objetivo, considerando uma gama de planejamentos e erros de forma maleável, a fim de mudar as estratégias, sendo o objetivo final concluído. O método em educação deve ser adaptado a cada realidade, por isso as escolas tem autonomia de trabalhar com metodologias próprias, respeitando os parâmetros legais curriculares (PEREZ, 2002).
A criança nos primeiros anos de vida tem uma tendência natural e curiosidade ao novo, descobrir as coisas por conta própria, e é nesse momento em que o docente deve estimular a mesma para o aprendizado (CARVALHO, 2008). Por isso, que é importante que o docente alfabetizador tenha consciência do seu papel perante o processo de alfabetização, buscando sempre avanços para estimular ainda mais a criança nesse processo em que a curiosidade e vontade estão em alta (FERREIRO, 2001).
A realidade dos alunos deve ser enquadrada dentro do processo de alfabetização, bem como nas metodologias empregada pelo agente, pois todo o conhecimento deve ser passado de modo a ter importância para a criança e pincipalmente sentido (SOARES, 2004). O processo inverso, pode desestimular a criança e por consequência ter problemas futuros com o aprendizado, além de apresentar indisciplinas e problemas de cognição (VAL, 2006).
Conforme Freire (1983), a alfabetização é a expressão e transcrição da língua falada para a escrita, fazendo com que o sujeito entenda e possa se comunicar através dela e usá-la para fins sociais.
Vigotsy (1989) aponta que o professor é incumbido de planejar aulas e propor desafios a seus alunos de modo a interagir melhor com o assunto e consequentemente ter uma boa formação com seu potencial cognitivo explorado a fundo. Por essa visão, os professores devem se tornar companheiros e participarem ativamente das atividades desenvolvidas para com seus alunos, para que o rendimento seja máximo e o conhecimento passado de forma efetiva (MONTE, 2004).
Dessa maneira o trabalho docente atual é trabalhar na perspectiva da alfabetização e do letramento de forma efetiva assegurando propostas e metodologias pedagógicas convincentes com a realidade contemporânea (MONTE, 2004). Dessa forma, o aluno em uso pleno da sua habilidade linguística adquiria, utiliza isso no seu meio social.
Por: Jornal Simãodiense jornalsimaodiense
