Bom dia • 01/05/2024
Autora: Jeysla Pietra Melo Santos
É debatido muito em meio acadêmico e em várias conferências sobre a Importância do professor na educação inclusiva como ferramenta eficaz na formação dos indivíduos que contribuirão para a transformação social do país. Nesse contexto, é chamada a atenção para a grande defasagem existente entre o desenvolvimento do Brasil e a educação que era ministrada nas escolas (LOPES e MARQUEZINE, 2012). Tal distanciamento mostrou-se decorrente das disputas políticas que se travavam nas camadas mais altas do poder, camadas estas que controlavam a educação segundo seus interesses fazendo do ensino um mecanismo desigual que servia quase que exclusivamente a elite (MIRANDA e GALVÃO FILHO, 2012).
Mediante a esta evidente situação, surge uma forte reflexão a respeito dos desafios que o ser professor enfrentará em sua prática daqui por diante, apercebido que a discussão de mudança de postura do mesmo é algo ainda muito recente. Desse modo, como o educador visto como peça importante desse novo cenário visa superar os inúmeros desafios de sua prática de ensino, bem como, a formação de sujeitos qualificados?
Numa perspectiva histórica, observa-se que gradativamente, por meio dos manifestos, entre outros acontecimentos, a visão retrograda do agente professor fora mudando e, com isso, uma forte discussão começou a surgir em torno dessa e de outras temáticas, tais como, do aluno como sujeito de transformação e da educação inclusiva como será discutido paulatinamente a seguir.
Esta imposição da família, acaba ocasionando uma discussão ao longo da história, já que na maioria dos casos a falta de participação dos pais na vida escolar e acadêmica dos filhos. Por outro lado, quando há uma parceria efetiva entre estas duas instituições de peso, facilita o processo de redemocratização do ensino aprendizagem de qualidade e também a inserção sociocultural dos sujeitos que tende a aprimorar a compreensão e respeito aos princípios de tolerância no meio das relações sociais no âmbito social.
Tendo em vista que a participação da família na escola pode derivar numa junção essencial de conhecimentos na promoção de uma formação eficaz do cidadão crítico-reflexivo, participativo e consciente do seu papel social. Outra chave principal para a formação de indivíduo é um professor qualificado, pois, a produção do saber não é uma tarefa fácil, por isso é necessário que o educador busque constantemente a sua formação contínua, de modo a corresponder ao contexto de inclusão ao qual tem se discutido tanto. Saber ensinar, para o professor é estar sujeito a mudanças constantes, é também acompanhar os acontecimentos sociais, é não ignorar os métodos antigos, mas construir em cima do método tradicional um método novo capaz de inserir todos aqueles que desejarem adquirir o conhecimento, independentemente da sua idade, tempo e espaço.
A educação está em reforma, o professor deve estar sempre reformulando seus conceitos, sua prática de ensino, organizando-se para o novo mundo contemporâneo. É chegada a hora de se ver como agente de mudança, com opinião sociopolítica para formar sujeitos pensantes, com currículos que atendam às exigências de um mercado altamente competitivo. Desse modo, esse agente, precisa estar preparado, isto é, apto, a superar os inúmeros desafios, pois, deparar-se com uma classe de alunos com suas diferenças e particularidades não é uma tarefa simples na perspectiva de inclusão, más, que se faz necessária.
Portanto, a ação prática requer que o profissional docente supere todo o vínculo com o passado, fazendo com que este saia de sua zona de conforto rompendo assim, com os paradigmas e refazendo o antes, durante e depois da sua prática diária de ensino, estimulando novas formas de pensar e também de agir, como agente importante que é, dando-lhes sentido a sua vida e a vida acadêmica do seu aluno.
Por: Jornal Simãodiense jornalsimaodiense
