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13 de maio de 2022 às 13:28
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Acadêmico: Iniciantes na prática de atividade física: perspectivas e desafios em prol de uma vida saudável

Autores: Ana Paula Vilanova Menezes e  Josefa Ivanice dos Santos Sousa

A prática da atividade física tende a ser medida beneficente para a vida das pessoas em todas as fases da vida e em diferentes situações de modo que o indivíduo possa conciliar sua rotina diária para com seu trabalho, estudo e os exercícios físicos visando aperfeiçoar suas capacidades físicas. Para tanto, é preciso conceber que tipo de atividade física cada pessoa deverá vir a praticar seja na fase infanto-juvenil, adulta ou na terceira idade, além de dispor uma avaliação acerca da alimentação e o quadro de saúde.

De modo geral, os educadores físicos salientam que todo exercício físico é dado como uma atividade física, porém, nem toda atividade física é tratada como um exercício físico, uma vez que os exercícios devem ser planejados, traçados e repetitivos uniformemente mediante o equilíbrio e/ou recuperação das condições físicas para ampliar a força e flexibilidade no ato de movimentar-se e gerar novos estímulos ao longo da vida. (BRASIL, 2021)

Os profissionais de educação física apontam que antes de iniciar a realização de dada atividade física é necessário fazer um planejamento estruturado e sequencial para que a mesma torne-se uma rotina na vida de cada um atrelado com a prevenção de doenças, melhoria da disposição e maior interação social, por exemplo. (THOMAS, NELSON e SILVERMAN, 2007)

De acordo com Brasil (2021) muitas pessoas tendem a praticar caminhada, corrida, ciclismo ou qualquer outra atividade física só após a identificação de um eventual problema de saúde e posterior recomendação médica. Tal situação predomina em função destas terem uma rotina voltada basicamente de casa para o trabalho e suas atividades domiciliares ao lado da família sem abrir margem para conciliar sua agenda com a prática de atividade física, o que eleva o número de pessoas inativas fisicamente no Brasil.

Entre outros pontos a serem vistos, discerne que tanto os profissionais de Saúde assim como de Educação Física buscam estabelecer estratégias interventivas de forma que os programas socioeducativos reiterem o incentivo da atividade física como uma mudança de postura quanto a falta de conhecimento ou mesmo interesse sobre a necessidade de exercitar-se ao longo de toda vida.

O gasto energético deliberado com os movimentos corporais tirando o mesmo do estado de repouso e admitindo contato direto com o ambiente e o meio social são dados como atitudes intrínsecas do sujeito. Nascimento e Tavares (2013) descreve que lutas e artes marciais, corrida, pedalada, ginástica, caminhada, nadar, dança, passear com os animais de estimação, dentre outras ações favorecem na melhoria da qualidade de vida, no controle do peso, bem como propicia o humor e contato com o ambiente e as pessoas em sua volta.

Para Carmo e Pereira (2017) se tratando de quem não pratica nenhum tipo de atividade física, sendo assim sedentário e vindo a praticar tal ação através de recomendação médica devido algum problema de saúde, há concomitantemente um desafio ao mudar sua visão de mundo e angariar novas oportunidades de se conectar com o mundo em sua volta. Diante disso, seja a atividade física no seu tempo livre como: corrida ou caminhada; no deslocamento de um local para outro como: andar a cavalo ou pedalar; ou ainda, no ambiente de trabalho e/ou estudo: carregar objetos, brincadeiras recreativas, varrer ou lavar, consistem em tarefas funcionais que mobilizam num paralelo entre corpo e mente em dado período de tempo e lugar mediante a intensidade que cada uma engloba, além da respiração, queima de calorias, esforço físico e batimentos cardíacos.

Visto que não há um padrão único para todos acerca da atividade física a ser praticada, havendo neste caso a análise de critérios fundamentais como: bagagem de conhecimento, idade, peso, altura, condição socioeconômica e condição de saúde. Ainda nesse quesito, a realização da atividade física deve ser praticada com as intensidades leve, moderada ou intensa a depender do esforço e tempo que o praticante vem apresentando realizando a mesma.

É fundamental que antes de iniciar a prática de algum exercício físico, o praticante possa procurar profissionais de saúde e educação física que tracem um panorama de suas reais necessidades para promoção do bem-estar e qualidade de vida com foco para redução do estresse, emprego de habilidades motoras, alimentação balanceada e favorecimento de uma vida saudável. (NASCIMENTO e TAVARES, 2013)

Ao termos um comportamento sedentário permanecendo a maior do tempo deitado e/ou sentado, tende a tornar com que os músculos do corpo fiquem retidos. Para tanto, os especialistas destacam a importância de movimentar-se alguns momentos mesmo que as pessoas possuam uma rotina corriqueira e com pouco tempo disponível para poder ficar em pé ou mesmo mudar sua posição, além disso, alongar o corpo e tomar água devem ser medidas básicas para vislumbrar numa rotina habitual para aperfeiçoar suas tarefas e administrar o tempo com a prática de atividades físicas em meio aos estudos e trabalho. (BRASIL, 2021)

Por fim, aponta que sermos fisicamente ativo é tarefa essencial para que as pessoas possam evitar e reduzir possíveis problemas de saúde, sensação de mal-estar ou desconforto, não importando se esteja acima do peso, neste viés cabe iniciar com atividades de intensidade leve e tempo de duração baixo para que ao longo do tempo aumente a intensidade e duração destas com foco para obedecer os limites do corpo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Atividade Física para a População Brasileira. Brasília: Ministério da Saúde, 2021. 54 p

CARMO, Gonçalo Cassins Moreira do; PEREIRA, Claudia Moraes e Silva. Pedagogia do Esporte II. Ponta Grossa: UEPG/NUTEAD, 2017. 117p.

NASCIMENTO, V. R.; TAVARES, F. (Orgs.). Jogos desportivos: formação e investigação. Florianópolis: UDESC, 2013. p. 345-358.

THOMAS, J. R.; NELSON, J. K.; SILVERMAN, S. J. Métodos de pesquisa em atividade física. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

Por: Jornal Simãodiense jornalsimaodiense

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