Bom dia • 28/04/2024
Autores: Ana Paula Vilanova Menezes e Josefa Ivanice dos Santos Sousa
Ao realizar exercícios físicos as pessoas passam a melhorar sua qualidade de vida, fator este é observado também na aderência da elevação dos frequentadores de academias de ginástica e musculação na medida que o acompanhamento do educador físico reforça a análise dos parâmetros em torno das modalidades existentes e a forma como o apoio deste profissional nos objetivos da tarefa poderá surtir efeitos satisfatórios no desempenho e na aparência física.
Com esse intuito, cabe a avaliação física e antropométrica por parte do profissional de Educação Física e nutricionista, para que estes possam traçar um perfil do indivíduo que irá ingressar na musculação apresentando assim um balanço de recomendações acerca do quanto este corpo poderá está sendo testado diariamente na prática dos exercícios e que as respostas respiratórias e hemodinâmicas do exercício físico estejam articuladas com a preparação do praticante, o modo como funcionam os equipamentos, além de limitações e indicações de interromper os testes em cada sessão de treino. (FREITAS, 2013)
Ainda dentro desse contexto, a avaliação da função neuromuscular é uma medida pertinente para ingressar no treinamento neuromuscular obedecendo as condições de cargas e o controle de desempenho da aptidão física para rendimento no treinamento, traçar um planejamento visando resultados contínuos é tarefa essencial para que o praticante aperfeiçoe sua capacidade funcional e recreativa.
Seja indivíduos jovens ou adultos, o treino neuromuscular possibilita dispor maior carga de força, potência mecânica muscular e capacidade de execução dos movimentos para com a identificação de dores ou mesmo disfunção muscular. É sabido que a prescrição e orientação das atividades físicas pelo personal trainer, permeia numa sequência processual de movimentos de variados segmentos corporais, executados de modo estruturado de acordo com os objetivos e metas levantados. (ZANON, 2012)
Independente de frequentar as academias por razões sociais, tendências, afetividade ou padrões estéticos, grande parte das pessoas praticam exercícios físicos com foco para melhorar a condição de bem-estar e preocupação com sua saúde visando reduzir doenças futuras e sensação de mal-estar. Ao prescrever, orientar e realizar o acompanhamento daqueles que se encontram no desenvolvimento de atividades físicas como a musculação, necessita-se que periodicamente o educador físico possa estar avaliando os resultados de como seu aluno tem constituído seu rendimento corporal.
A qualidade de vida, melhoria da saúde e a preocupação com a estética do corpo devem estar unidas no momento dos exercícios nas academias de musculação e ginástica ao tornar com que as pessoas venham alcançar seus objetivos interpessoais, além de disporem um olhar aprofundado sobre o ato de movimentar-se nas horas vagas das rotinas de estudo e trabalho pelo qual o resultado maior dessa perspectiva estará presente na garantia de uma boa saúde e de envelhecer de forma ativa. (LIMA e CHAGAS, 2008)
Para Saba (2001) ao prescrever treinos de musculação, o Profissional de Educação Física não deve apenas levantar em torno da duração, intensidade e quantidade dos treinos semanais, por exemplo, mas para além disso, dirimir conhecimentos científicos voltados as teorias de treinamento, fisiologia, os benefícios da aprendizagem motora e a chamada pedagogia do esporte. Lima e Chagas (2008) por sua vez, reforçam que muitos praticantes de academias de ginástica e musculação tem a mera preocupação de desenvolver a atividade, mas sem disporem uma análise específica de como a eficácia e a qualidade dos treinamentos vem deliberar papel fundamental na vida destes.
Cada pessoa tem fisicamente características particulares que diferem uns dos outros e isso deve ser motivo para que o educador físico estipule uma dada prescrição de exercícios, sem seguir conceitos prontos e repetitivos para ambos como geralmente vê-se em algumas academias por parte dos seus profissionais.
Neste sentido, concerne que o tempo para cada sessão de exercícios deve ser de estipulado com uma média de 1h a 1h30min, em paralelo com a proposta de cada sessão, tipo de treino e perfil do praticante. Quando há a finalidade de emagrecimento deve explorar o trabalho aeróbico, em casos de hipertrofia muscular a recomendação se dá para realização de exercícios neuromusculares, havendo maior duração do exercício aeróbico favorece maior quantidade dos ácidos graxos livres utilizados como forma de substrato energético de maneira que os exercícios apresentem intensidade baixa e moderada. (FREITAS, 2013)
Em síntese, antes do início do programa de exercícios físicos salienta aos profissionais averiguar a anamnese de cada paciente na tratativa de que cada um deste possa ter uma base de conhecimentos sobre como agir em eventuais problemas que possam ocorrer em meio as sessões de exercício físico mediante o quadro clínico de cada praticante e que periodicamente haja trabalhos e parcerias conjuntas entre os demais frequentadores da academia e seus instrutores acerca da importância de desenvolver hábitos saudáveis, hidratar-se, ter alimentação nutricional balanceada, qualidade do sono e autoestima.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
FREITAS, Whashington Deleon Ferreira de. A importância do profissional de educação física na orientação da musculação. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Educação Física). Centro Universitário de Formiga–UNIFOR, Formiga, 2013. 38 f.
LIMA, F.V.; CHAGAS, M.H. Musculação: variáveis estruturais. Belo Horizonte: Casa da Educação Física, 2008.
SABA, Fábio. Aderência à prática de exercício físico em academias. São Paulo: Manole, 2001. 120 p.
ZANON, Diego. Personal trainer ou personal training? Disponível em: <http://www.diegozanon.com.br/?p=245>. Acesso em 30 abr. 2022.
Por: Jornal Simãodiense jornalsimaodiense
