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12 de março de 2022 às 08:11
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A importância da fisioterapia e o tratamento lombar

Autora: Ana Carla Andrade Rabelo

A Lombalgia compreende um conjunto de dores que acometem a região lombar da coluna vertebral, provavelmente decorrentes de anormalidades. É bastante comum em idosos, devido ao processo de degeneração óssea inerente ao envelhecimento e por conta do maior tempo de exposição a cargas pesadas ao longo da vida. (REIS et al, 2008). A dor lombar é uma das principais causas de incapacidade laborativa, acarretando prejuízos econômicos e sociais. Por conseguinte, afeta comumente adultos acima dos 40 anos e economicamente ativo (ARAUJO; OLIVEIRA; LIBERATORI, 2012). 

A dor lombar pode caracterizar-se como aguda, se tiver uma duração menor que quatro semanas, subaguda, duração de até doze semanas e crônica, caso persista por mais de doze semanas. O quadro álgico pode ser decorrente de posturas inadequadas da coluna vertebral e/ou da degeneração óssea comum a determinadas faixas etárias, ao passo que os sintomas da doença tendem a sofrer um gradativo aumento com o avanço da idade dos sujeitos, além de possuir maior incidência estatística em mulheres. (SILVEIRA et al, 2010).

Concomitantemente, constata-se, através de diversas evidencias clinicas que os tratamentos fisioterapêuticos constituem-se primordiais para obtenção de melhoras do quadro de lombalgia e alívio das dores na região. Contudo, nenhuma forma isolada de tratamento possui eficiência sobre qualquer tipo e grau de dor lombar. São utilizadas diversas modalidades de exercícios de flexão e extensão da coluna para o tronco, alongamentos, etc., nas intervenções fisioterapêuticas (ARAUJO; OLIVEIRA; LIBERATORI, 2012).

Os recursos termoterápicos da fisioterapia são de suma importância diante da dor. Fisiologicamente, a termoterapia promove a vasodilatação dos vasos sanguíneos, o aumento metabólico, a redução da resistência viscosa e elástica da estrutura muscular, etc., além de acarretar em alívio da dor em condições subagudas e crônicas (ROBERTSON et al, 2009).

Os instrumentos e recursos da termoterapia podem fomentar calor profundo ou superficial. O calor superficial minimiza a ação ativa da atividade elétrica das fibras intrafusais e dos motoneurônios gama presentes na medula espinhal, o que diminui a espasticidade (tensão) muscular e consequentemente a dor. Ademais, o aumento metabólico atua na remoção de mediadores químicos indutores da dor, por conseguinte, a aplicação do calor estimula a condução de impulsos para a medula espinhal através dos termoreceptores cutâneos, de modo que a algia é inibida pela comporta espinhal (MAIA et al., 2015).

A termoterapia, como já citado, é indicada em situações de dor subaguda ou crônica, mas também em condições de tensão muscular, pontos-gatilho, espasmo, contusão e torção . Para alívio da dor, a crioterapia mostra-se eficaz, sendo um dos mais antigos instrumentos utilizados na humanidade. Fisiologicamente, provoca vasoconstrição e estimula os receptores de frio na pele. Consecutivamente, os mediadores químicos liberados no local da lesão são reduzidos, de modo a controlar o contato dos nociceptores com os mediadores inflamatórios, promovendo analgesia (MAIA et al., 2015).

 Conclui-se que a fisioterapia é de suma importância  para o tratamento da dor lombarvisto associar os efeitos biológicos e físicos da termoterapia com alguns exercícios cinesioterapeuticos para redução do quadro álgico.

Por: Jornal Simãodiense jornalsimaodiense

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