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13 de outubro de 2021 às 09:21
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Acadêmico: Acidente Vascular Encefálico e os cuidados de enfermagem para a sua prevenção

Autores: Graziela Santos Reis e Elvis das Neves De Souza

A hemorragia intraparenquimatosa segundo Medeiros et al (2013) ocorre devido a uma ruptura de vasos sanguineos ocasionando extravasamento sanguineo no parenquema cerebral, geralmente devido as alterações como a degeneração hialina presentes nos vasos sanguineos, má formação vasculares, uso de dorgas, mas sua principalmete causa é a hipertessão arterial, esta alteração ocasiona o deficite do suprimento sanguineo cerebral o que resulta em  uma serie de sinais e sintomas.

Esta patologia  é denominado acidente vascular cerebral, é dividida em dois, sendo eles o isquêmico ocasionado pela obstrução de arterias localizadas no cerebro impedindo o transporte de oxigênio para os tecidos que por sua vez entram em processo de necrose e o hemorragico que é o caso da  hemorragia intraparenquimatosa, os dois tipos de AVE apresentam sinais e sintomas muito semelhantes, dificultando o diagnostico imediato, devido a isto é necessario realizar exames para identificar qual tipo, pois o tratamento para cada uma é totalmente diferente segundo Aguiar et al (2016).

Este tipo de AVE hemorragico intraparenquimatosa é sua forma mais perigosa devido ao aumento de pressão intracraniana que pode agravar a lesão, porem alem disso ele apresenta como sinais e sintomas comuns cefaleia intensa, fraqueza, dormencia do corpo, estes sinais são como um alerta, ao sentilos o correto é procurar a assistência a saúde como aponta Mendes, Braga 2012. Segundo o estudo publicado por Bernardo et al (2017), a sua morbimortalidade é muito elevada de forma que um terço dos pacientes morrem em 30 dias após o diagnóstico, somente um quinto recupera as suas mobilidades funcionais em até seis meses.

O AVE tem como grupo de risco a população idosa, ocorrendo com mais frequência, porem em adultos jovens encontra-se em primeiro lugar entre as doenças neurológicas que acomentem a populção dentro desta faixa etaria, muito deste fato é devido aos maus habitos como tabagismo, etilismo, elementos geneticos e o seu principal fator de risco a hipertenssão arterial isto segundo Lima et al (2016). Devido a isto é necessario que os profissionais da saúde venham a detectar os fatores de risco que possam proporcionar o desenvolvimento desta doença, como tambem conhecer a sua fisiopatologia e sinais e sintomas.(GUIMARÃES, PEREIRA 2017)

Mediante a isto vemos que a hipertensão arterial é uma doença crônica que acometi mais de 13 milhoes de brasileiros, esta patologia  é o principal fator de risco para o desenvolvimento de complicações cerebros vasculares como relata Radovanovic et al 2014. Desta forma entende-se que devido a baixo cuidado com alimentação, exercicio fisicos, ou até o controle deficiente da  HAS oferece risco o desenvolvimento de patologias cardiacas e neurologicas.(CORREIA, OLIVEIRA 2011)

É necessario que as pessoa venham a ser intruidas a cuidar da saúde para a prevenção de doenças crônicas como a hipertensão arterial, pois com o envelhecimento o individuo se torna cada vez mais sucetivel ao desenvolvimento de doenças crônicas, como abordado por Carvalho et al (2013). Pelo fato de proporcionar grande risco a saúde e a porcentagem crescente de pessoas diagnosticadas com HAS, é importante apontar que o cuidado continuado desta patologia é feita nas unidades de saúde visando a prevenção e controle da mesma, por meio do programa de saúde entitulado hiperdia que tem como objetivo ofertar a prevenção, promoção e controle da diabetes e hipertensão arterial, como apresenta Santos (2011).

Um dos principais problemas econtrados no processo de cuidado assistencial ao grupo de  hipertensos é a adesão ao tratamento da patologia diagnosticada, muitos não realizam o tratamento e os que fazem uma alta porcentagem não apresentam um controle eficaz dos niveis pressoricos. Isto ocorre devido a muitos fatores como o conhecimento deficiente sobre a doença, questões culturais e religiosas. Porem isto traz grande risco para a população pois podem surgir complicação pincipalmente cardiacas e circulatorias neste individuo, como por exemplo o infarto agudo do miocardio, AVE sendo ele esquêmico ou hemorragico, tendo em vista que esta patologia por muita vezes se mostra silenciosa, podendo se apresentar em um evento critico e agudo. (SANTOS, 2011).

5. REFERÊNCIAS

 AGUIAR, C. B. et al. Deteccão do acidente vascular cerebral  hemorragico em imagens de tomografia computadorizada utilizando limiarização.   Anais do XXXIV Simposio Brasileiro de telecomunicações  e Processamento de Sinais , 2016.

BERNARDO, T, T. Et al. Hemorragia Cerebral Intraparenquematosa em Pacientes com Doença de Christmas: Relato de caso. Revista Científica da FMC –  Vol. 12, Nº 3, Dez. 2017

CARVALHO, M. V de et al. A influência da hipertensão arterial na qualidade de vida. Arquivos Brasileiros de Cardiologia [online]. 2013, v. 100. Disponível em: <https://doi.org/10.5935/abc.20130030>. Acessado 29 Maio 2021.

CORREIA, J. N; OLIVEIRA, M, Z. Avaliação do risco de acidente vascular cerebral em pacientes com hipertensçao arterial sistêmica. Ciência et Praxis v. 4, n. 7, 2011.

GUIMARÃES V. O. S; PEREIRA, C. U. Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico em Adultos Jovens.J Bras Neurocirurg 28 (1): 16 – 20, 2017

LIMA, A. C. M. A. C. C et al. Diagnósticos de enfermagem em pacientes com acidente vascular cerebral: revisão integrativa. Revista Brasileira de Enfermagem . 2016, v. 69.

MENDES, C. F; BRAGA, A. R. Acidente vascular cerebral hemorragico: diagnostico de enfermagem. v. 1 n. 01. I REVENF. 2012.

MEDEIROS, J. D; GRANJA, K. S. B; Pinto, A. P. de S. Avaliação do Impacto do Acidente Vascular Cerebral Sobre a População Aacometida: revisão sistematica. Caderno De Graduação – Ciências Biológicas E Da Saúde – UNIT – ALAGOAS, 2013.

RADOVANOVIC, C. A. T. et al.  Fatores e comportamentos de risco cardiovascular em adultos residentes no município de Paiçandu-Paraná – efeitos de uma intervenção em saúde”, apresentada à Universidade Estadual de Maringá, Maringá, PR, Brasil. Apoio financeiro da Fundação Araucária, processo nº 19510/2010, Brasil. Revista Latino-Americana de Enfermagem

[online]

. 2014, v. 22 [Acessado 31 Maio 2021] , pp. 547-553. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0104-1169.3345.2450>. ISSN 1518-8345. https://doi.org/10.1590/0104-1169.3345.2450

Por: Jornal Simãodiense jornalsimaodiense

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