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16 de junho de 2021 às 17:06
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Lira defende votação de projeto que revisa Lei de Improbidade Administrativa

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu a votação, nesta quarta-feira (16), do PL 10887/18, que revisa a Lei de Improbidade Administrativa. “Vamos assegurar ao bom gestor a retaguarda para que ele possa ajudar o País na sua honrosa missão sem estar vulnerável por conta de leis que são feitas para criar dúvidas e não para reforçar certezas”, disse.

Entre os principais pontos do texto está a definição de que apenas as condutas dolosas, ou seja, intencionais, serão punidas. Essa norma, segundo Lira, serve para “separar o joio do trigo” e fortalecer o bom gestor.

O texto também prevê escalonamento das sanções; previsão de legitimidade privativa do Ministério Público para a propositura da ação de improbidade; previsão de celebração de acordo de não persecução cível; e regras mais claras acerca da prescrição em matéria de improbidade.

Lira afirmou que nova lei vai evitar distorções e excessos na sua aplicação e vai colocar limite temporal para dar racionalidade ao processo de improbidade administrativa. “A proposta não fere nenhum princípio constitucional e ainda vai garantir que não haja uso político-eleitoral cometendo injustiça com servidores sérios e bem-intencionadas”, disse.

Críticas
O presidente ainda minimizou as críticas ao projeto que, segundo ele, chegou a ser apelidado nas redes sociais de “PL da impunidade”. “Vão dizer que o que fizemos é açodamento, outros vão dizer que é flexibilização talvez, e uma grande maioria respeitada neste País de prefeito, de gestores e de membros do Ministério Público vão dizer o que já vem dizendo: que a linha da lei é boa, é moderna”, disse.

Lira afirmou ainda que recebeu, em seu gabinete, pedido para impedir a votação do PL dos supersalários por parte do procurador-geral do estado de São Paulo, Mauro Sarrubo. “Esta é a função do procurador-geral de Justiça?, questionou.

O presidente da Câmara também destacou que a proposta está em discussão na Casa desde 2018, que o objetivo é destravar empecilhos que engessam a legislação brasileira. “A legislação vigente é ultrapassada, antiquada”, criticou.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Por: Jornal Simãodiense jornalsimaodiense

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