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21 de março de 2021 às 08:45
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Acadêmico: Educação em saúde e seus aspectos fundamentais para uma assistências de qualidade: uma visão sobre educação e saúde e enfermagem.

Autor: José Adelson dos Santos Oliva

O processo empregado a educação em saúde, é entendido conforme Souza (2017) como sendo umas das principais formas de contribuição para o que se chama no âmbito pedagógico de consciência crítica e de cunho reflexiva formulado por meio de problemas de saúde permeados mediante a realidade, tal processo acima de tudo busca soluções para o desenvolvimento no âmbito da saúde individual e coletiva, por isso, é notório que a educação em saúde busca empoderar as pessoas a fim de conferir as mesmas a responsabilidade para as ações de cunho de saúde inerentes ao indivíduo, mostrando ainda que estes acabam tendo o poder para melhorar as suas condições de saúde em virtude das mudanças de hábitos que podem ser feitas rotineiramente.

Não obstante, para que sua aplicabilidade alcance tamanho anseio, faz se necessário que aquele que fomente esse processo inicial conhecer a população, denotando pontos chaves das mesmas frente a sua realidade. Quando se retrata o termo educação percebe-se que diversas premissas estão inerentes e arraigadas a esta, tais premissas acabam se sustentando mais quando soma os quesitos saúde e educação, haja visto que as mesmas caminham em paralelo, partindo do pressuposto que a soma de ambos permite ainda a articulação de vários acontecimentos rotineiro no âmbito social, partindo sempre do pressuposto que atrela a construção significativa de conhecimento para a população (GUIMARÃES et al, 2016). 

Nesse campo Souza (2017) difunde muito a parcela significativa do profissional de enfermagem, nessa perspectiva, visto que este acaba sendo um dos principais educadores em saúde, para tanto, o mesmo deve portar características básicas, que abrangem a potencialização de seus conhecimentos, bem como as habilidades e práticas pedagógicas para tal execução. Nesse ponto, acaba recaindo abordagens distintas para esse processo de educação e o emprego deste para com a sociedade, a primeira das abordagens acaba sendo aquela de cunho tradicional, entendida como abordagem que visa ações mais biomédicas. Ou seja, o foco da mesma acaba sendo pautado na prevenção da doença e até mesmo no profissional de saúde, partindo de uma abordagem de via única, em que a translocação do saber é denotada apenas pelo profissional.  

Enquanto isso, a abordagem dialógica, é entendida como uma situação em que caraterísticas inerentes ao processo de saúde são colocados em práticas, ou seja, tal abordagem busca uma compreensão da situação de saúde, tendo como base os aspectos e contexto biopsicossocial, atrelado claro a promoção da autonomia para com o cuidado. O processo de educação acaba dispondo de uma autonomia quando equiparado às relações e acaba por esta razão, tendo a capacidade de intervir na organização da sociedade (GUIMARÃES et al, 2016).  Tendo em vista que a mesma deve abarcar uma concepção pela qual reconhece que o indivíduo deve estar inserido no contexto das relações sociais em que a desigualdade é inalterada e que para compreender as ações de aprendizado, é preciso antes de tudo compreender a opressão.

Na reflexão crítica pelas quais surgem os ideais de educação em saúde, haja visto que as premissas voltadas a educação comunitária, participação popular e educação participativa vêm cada vez mais se difundindo nos novos modelos de assistência a saúde, sendo hoje estas ações regidas por um aporte legal, isto é, por meio de diretrizes que asseguram e deliberam as ações e os conhecimentos gerados por estes para com todos os usuários do sistema único de saúde. Nesse contexto, se faz necessário analisar os processos institucionais pelos quais se debruçam a difusão do conteúdo educacional frente a saúde da população, entendendo suas vertentes e suas premissas, visto que a mesma é responsável direta e indiretamente pela constituição do sujeito e do ambiente que o cercam (CHAGAS, 2009).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SOUZA, DANIELLE COSTA DE A EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO: Um espaço Emancipatório / DANIELLE COSTA DE SOUZA. — Rio de Janeiro, 2017. 138 f.

GUIMARÃES, E.D, et al.Modelos educacionais aplicados às atividades de educação em saúde na atenção primária. Rev. Bra. Edu. Saúde v. 6, n.2, p. 13-20, 2016.

CHAGAS, N.R. et al. Cuidado crítico e criativo: contribuições da educação conscientizadora de Paulo Freire para a enfermagem. CIENCIA Y ENFERMERIA XV (2), 2009.

Por: Jornal Simãodiense jornalsimaodiense

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