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20 de dezembro de 2020 às 12:00
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Acadêmico: Motivação profissional: Uma abordagemessencial no tratamento humanizado em Oncologia.

Antero Fontes de Santana
Welde Natan Borges de Santana

O artigo científico tem por objetivo descrever a influência da motivação dos profissionais de Enfermagem diante dos cuidados realizados em unidades oncológicas, salientando a necessidade de humanização e tratamento holístico, este que somente será possível através de uma equipe motivada, em suma a gerencia do enfermeiro deve ser eficaz visando motivar frente as diversas dificuldades enfrentadas tais como: altas cargas horárias, baixos salários e dificuldades psíquicas de lhe dar com a dor do próximo. Utiliza método de pesquisa de revisão bibliográfica enfocando-se em livros e revistas que mostram conceitos e ideias de vários intelectuais que relatou a influência da motivação em atividades trabalhistas, bem como sua influencia nos cuidados paliativos e na oncologia, com uma abordagem ética e humana acerca do assunto utilizará o conhecimento, ideias e a ciência por traz de todas as conclusões denotadas por vários intelectuais. Diante do estudo proposto verificou a motivação como sendo uma ferramenta essencial na administração e gerenciamento da assistência humanizada, holística e integral, onde o enfermeiro deve influenciar seus supervisionados de forma positiva diante dos seus comportamentos, atribuindo forcas capazes de impulsionar atitudes e comportamentos essências no campo da motivação.

PALAVRAS-CHAVE: Motivação. Cuidados em Oncologia. Humanização.

O papel do enfermeiro em unidades de oncologia vincula-se à realização de um trabalho humanitário, sendo este responsável pela equipe de Enfermagem e áreas gerenciais. O seu maior desafio é a motivação pessoal e de seus técnicos, visando impulsionar a equipe, gerando força capaz de proporcionar atitudes desejadas, tarefa difícil. Para equipe de Enfermagem, vemos que os principais fatores que modificam a motivação pessoal são: altas cargas horárias, baixos salários, contato próximo com a dor do outro, tarefas rotineiras, exigência de controle psíquico e inteligência emocional sobre as superlotações dos centros de oncologia, cabendo ao enfermeiro compreender a cultura, psique, questões sociais e biológicas de cada ser integrante da equipe, pois existe vasta interferência do meio externo nas condutas adotadas no ambiente de trabalho. Assim, o enfermeiro deve compreender que o comportamento da equipe somente será mudado se existir uma satisfação do trabalhador.

O estudo a seguir é subsidiado em uma pesquisa de revisão bibliográfica, constituída por meio de livros e revistas publicados que relatam como temas principais os cuidados paliativos, a oncologia e a motivação.

Nos dias atuais, os profissionais de Enfermagem que atuam no campo da oncologia vivenciam a grande necessidade de um tratamento íntegro, humano e holístico, vislumbrando altas cargas horárias e sobrecargas de trabalho, dificuldades de lidar com a dor do paciente, stress diário, baixos salários, o que os levam a um alto enfrentamento mental. Nessas condições, sendo o enfermeiro o profissional responsável por gerir a equipe de enfermagem composta por técnicos e auxiliares, lhe cabe o papel de motivar a equipe utilizando ferramentas capazes de modificar comportamentos e impulsionando de forma positiva os objetivos e atividades essenciais numa assistência humanizada e de qualidade.

A partir do estudo proposto, avalia-se a motivação como sendo uma ferramenta essencial na assistência íntegra e humanizada caraterizada pelo “zelo e desvelo, representa uma atitude de ocupação, preocupação, de responsabilidade e de envolvimento afetivo com o outro” (BOFF, 2011, p. 33), sendo necessário que o enfermeiro assuma o papel de líder e detenha alto poder de persuasão por meio da fala para convencer os seus liderados a superar suas dificuldades e anseios, buscando uma assistência integral. Dessa forma, obteremos o respeito, compreensão e aceitação diante de todas as atividades que são essências para a assistência humanizada. Logo, a motivação através da comunicação leva ao direcionamento, reflexão e busca contínua de ideais essências na assistência.

REFERÊNCIAS

BOFF, Leonardo; Saber cuidar: ética do humano – compaixão pela terra, Petrópolis, RJ: vozes, 2011. P. 33.

Por: Jornal Simãodiense jornalsimaodiense

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