Bom dia • 02/05/2024
LUIZ HENRIQUE FRANÇA
Graduando em licenciatura em química
Diante do pressuposto como foi destacado como competência dos compostos de coordenação que é a distinguir compostos coordenação e sais duplos, segundo Lee (1999), pode-se dizer que os compostos de coordenação são compostos que são aqueles que em solução matem sua identidade, visto que os complexos existem como espécie única e própria e seus íons são representados entre colchetes, com isso os complexos contêm um átomo ou íon central na qual geralmente é um metal rodeado por um grupo de íons ou moléculas chamadas de grupos ligantes. Ligantes este por possuir um íon ou molécula que doa par de elétrons a um átomo metálico, desta forma os ligantes são classificados em monodentados por ter somente um átomo doador e polidentado por ter mais de um átomo doador. Já os sais duplos são aqueles em solução que perdem sua identidade, pois em meio aquoso eles se dissociam, na qual também só existem no estado sólido.
Desta forma, em um composto de coordenação temos um grupo de ligantes coordenados a uma espécie central, assim o número de átomos doadores do ligante que estão diretamente ligados a espécie central é denominado de número de coordenação da espécie central. Com base nisso, vários fatores podem influenciar no número de coordenação assumido por uma espécie central, mas dentre eles os mais importantes podem ser citados, como tamanho do átomo ou íon central e as interações eletrônicas entre as espécies dentro da esfera de coordenação. Assim Brow (2007), relata que quando o número de coordenação for dois a sua geometria é tratada como complexos lineares, caso o número de coordenação for do tipo três sua geometria pode ser do tipo pirâmide trigonal e trigonal plana, quando o número de coordenação for quatro pode-se obter geometrias do tipo tetraédrica e quadrado planar, se os complexos for pentacoordenados possuem geometrias bipirâmide trigonal e pirâmide de base quadrada por último se o número de coordenação for seis sua geometria predominante é a octaédrica.
Com esses tipos de geometria, a profissional docente tende-se a compreender os tipos de isomerias de coordenação devido a quantidade de geometrias estabelecidas pelos complexos a partir dos números de coordenação. Desta forma as isomerias podem ser do tipo geométrica, quando os compostos de coordenação contêm a mesma composição porem tem diferente arranjo espacial dos ligantes que estão voltados a espécie central, podem ser isomerias do tipo de constituição e hidratação na qual são classificados como propriedades químicas nitidamente diferentes na qual pode apresentar três tipos distintos de compostos com a mesma formula, as isomerias podem ser do tipo de ligação, em que esta correlacionada a ligantes que possuem mais de um átomo em condições de doar um par de elétrons para o complexo. Como também possui isomeria óptica na qual uma molécula é opticamente ativa quando a sobreposição de sua imagem tais como um complexo quiral q sobrepõe-se, há também isomeria de ionização quando dois compostos se diferem na distribuição dos íons que estão diretamente coordenados e isomeria de coordenação que ocorre quando a distribuição dos ligantes entre dois centros de coordenação totalmente diferentes.
Desta forma, cabe a futura estudante de mestrado correlacionar todo campo de estudo voltado para compostos de coordenação até o momento e idealizar que os pressupostos frisados acima também contêm mecanismos para nomenclatura destes complexos. Com isso para nomear os compostos de coordenação deve-se conter inicialmente o nome do ânion que deve preceder o do cátion e em seguida o átomo central é citado após os dos ligantes do complexo. A priori os ligantes são identificados por um nome precedido por um prefixo grego, na qual o número de unidades dos ligantes ligados ao átomo central. Assim para complexos que contêm mais de um ligante, nomeia-se primeiro os ânions em seguida os neutros e por fim os cátions.
Com tais requisitos a serem estudados a profissional docente obterá um conhecimento maior da química dos compostos de coordenação que são caracterizados como complexos metálicos e com isso compreender o número de coordenação contida nos complexos. Deste modo vale frisa que tais competências estão voltadas para o campo de conhecimento que é o mestrado, devido os problemas encontrados em suas aulas fazendo-a perceber que deveria aprimorar seus conhecimentos das áreas da química para sua melhor capacitação e possibilidade de construir melhor suas aulas. Pois trabalhar com complexos vale destacar as variedades de ligantes e vários tipos de complexo como também a variação do espectro de absorção ou de transmissão da molécula em que podemos observar o número de elétrons desemparelhados no complexo como também a teoria do campo cristalino que muitas propriedades dos compostos de coordenação apresentam cores e magnetismo diferentes. Deste modo a sua formação melhorada com os princípios trabalhados no mestrado proporcionara em melhorias em suas aulas didáticas quando for novamente trabalhar o conteúdo de química dos compostos coordenados na classe.
REFERÊNCIA
BROWN, T.L., et. al.. Química a ciência central. 9ª Ed. São Paulo. Pearson, 2007.
LEE, J. D. Química Inorgânica não tão concisa. 5ª ed. São Paulo: Edgar Blucher, 1999.
Por: Jornal Simãodiense jornalsimaodiense
