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27 de abril de 2016 às 15:37
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Processo embaralhado

“…as declarações de Gama, que tem orientado pela renúncia da Presidente Dilma.”

Calma

A Presidente Dilma ainda não foi afastada definitivamente do comando do país, e o desgoverno que aí está, continua sendo do PT.

Mas bastou a derrota sofrida na Câmara dos Deputados, para provocar um grande desespero entre os petistas, e os não-petistas que se acostumaram a ter vida fácil, patrocinada pelas estatais e pelo aporte de recursos federais em ONGS vinculadas ao projeto ideológico do Partido que deveria ser dos “Trabalhadores”, mas que hoje pertence a um grupo que costuma fazer manifestações no meio da semana e em pleno horário de trabalho.

A derrota de Dilma na Câmara, também provocou uma desarrumação no quadro eleitoral, visto ser previsível que nas urnas, o eleitor brasileiro aproveite a oportunidade para reprovar o PT por ter patrocinado o maior esquema de corrupção da nossa história. Eles quebraram a Petrobrás, mas não ficaram apenas nisso, e através do aparelhamento do Estado, sangraram o BNDES, ELETROBRÁS, DNIT, FUNDOS DE PENSÕES DAS ESTATAIS. E uma infindável lista que consta no seguinte endereço: (http://acervo.oglobo.globo.com/em-destaque/os-escandalos-do-pt-desde-inicio-da-era-lula-o-terremoto-com-lava-jato-18824010)

Aqui em Sergipe o partido caminhava para uma aliança com o PMDB de Jackson Barreto, que jurava fidelidade ao governo Dilma, e por conta disso já começava através de alguns aliados, a hostilizar qualquer pessoa que se apresentasse como defensor do impeachment.

Ocorre que o PMDB de Barreto, é o mesmo de Cunha, e é o mesmo de Michel Temer, ambos responsáveis diretos pela articulação do impeachment da Presidente Dilma (PT). Mas nenhum petista sergipano acreditava que Barreto fosse capaz de aceitar que o deputado federal do PMDB/SE, aliado incondicional do governador, fosse liberado para votar pelo afastamento de Dilma.

E tinham razão para não acreditar, primeiro porque no momento que buscava benefícios junto ao governo federal, Barreto demonstrou publicamente ter rompido com Michel Temer para ficar ao lado de Dilma, sob o frágil argumento de que possuía viés ideológico que superava o combate à corrupção; segundo porque o próprio Fábio Reis, chegou a propagar em Outdoors espalhados na cidade de Lagarto, que votaria contra o impeachment.

Mas era na votação histórica do domingo 17/04, que alguns petistas já desconfiados, queriam ter a “prova dos noves”, e no momento em que o PT jogou todas as fichas para evitar que a Presidente fosse investigada, teve que assistir o representante do PMDB em Sergipe, deputado Fábio Reis, parlamentar de estreita relação com o governador Jackson Barreto, votando pelo impeachment. Aquilo soou como uma punhalada, embora tenha deixado em silêncio alguns membros do partido, que silenciaram para não pôr em risco os cargos que hoje ocupam no governo do PMDB.

Após esse episódio, pessoas que assistiram a dura reação de Jackson contra a posição do senador Valadares no segundo turno das eleições presidenciais, começam a admitir, que tal reação não passava de hipocrisia, para afastar o PSB do seu governo. Aliás, o tratamento do governador com os partidos que o ajudaram a chegar à chefia do executivo, tem sido observado com muita estranheza em alguns municípios, principalmente em Socorro e Canindé.

O voto de Fábio, deixou muitos petistas revoltados, porque vazou nas redes sociais, postagens de Sérgio Reis, que defendendo-se das críticas dirigidas ao seu irmão Fábio, informou que o voto dele em favor do impeachment, havia sido combinado com o governador. A postagem do entendimento, aliada a falta de reação de Jackson e as declarações  de Gama, que tem orientado pela renúncia da Presidente Dilma, com a seguinte frase: “Agora é hora de enterrar os mortos e cuidar dos vivos”, tem deixado o partido em polvorosa, principalmente porque Rogério já havia adotado uma linha de agressividade com outras candidaturas.

A verdade é que a derrota de Dilma em Brasília, alterou substancialmente o quadro político em Sergipe e principalmente em Aracaju, Onde na tentativa de usar o PT, Barreto vinha hostilizando através de seus ventríloquos, o PSB e o PCdoB. Agora o caldo entornou e ele teme que a militância petista, exija uma resposta ao que consideram uma traição.

Fonte:  http://blogsatirizando.com.br/processo-embaralhado/

Por: Jornal Simãodiense jornalsimaodiense

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