Bom dia • 22/02/2025
O status da implantação dos novos campi foi debatido com os dez reitores das instituições contempladas. Medida representa a ampliação do acesso ao ensino superior em regiões estratégicas do país
A implantação de dez novos campi vinculados a universidades federais foi objeto de reunião no Ministério da Educação (MEC). Por meio da Secretaria de Educação Superior (Sesu), a pasta recebeu os reitores das instituições que serão beneficiadas com o investimento total de R$ 600 milhões. As estruturas integram o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC).
As atividades acadêmicas e administrativas dos novos campi devem ocorrer até 2026. Na reunião, ocorrida no dia 18 de fevereiro, cada dirigente apresentou a situação da implantação do campus de sua instituição. Foram detalhados itens como cronograma de licitação de obras e equipamentos, cronograma de concursos públicos para docentes e técnicos administrativos, definição de cursos a serem ofertados e previsão de início das atividades.
O secretário de Educação Superior do MEC, Alexandre Brasil, destacou que a expansão das universidades federais simboliza um compromisso com a interiorização do ensino superior e o fortalecimento da rede pública de educação. “A consolidação dessas instituições vai além da infraestrutura, trata-se de garantir que esses novos campi tenham condições de oferecer ensino, pesquisa e extensão de excelência, promovendo o desenvolvimento regional e ampliando oportunidades para a população. Isso é desenvolvimento tanto para as famílias dos estudantes que irão se formar quanto para o país. É estratégico em vários sentidos”, afirmou.
Para a diretora de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Educação Superior do MEC, Tania Francisco, essa articulação marca um momento relevante para o Brasil. “Considero uma oportunidade para nossos jovens. Esse esforço do governo federal implicará o acréscimo de cerca de 2,8 mil vagas em cada campus, significando, assim, aproximadamente 28 mil novas vagas em cursos de graduação. Isso sem contar o que vai ser produzido, certamente, em pesquisa, inovação, pós-graduação e extensão, em áreas diversas que vão da saúde à inteligência artificial”, disse Francisco.
Os novos campi estarão nos seguintes municípios:
A reitora da UFG, Angelita Lima, destacou a importância da criação do campus de Cidade Ocidental, ressaltando que a iniciativa atenderá a uma região carente de instituições públicas voltadas à formação qualificada de profissionais. A iniciativa irá, por fim, contribuir para o desenvolvimento socioeconômico local e nacional.
O reitor da Unilab, Roque Albuquerque, enfatizou que a expansão prevista no Novo PAC ressalta a prioridade do governo de ampliação do ensino superior público, gratuito e de qualidade. Albuquerque ressaltou o papel central do MEC no planejamento e na viabilização da expansão, indicando que as universidades beneficiadas também devem assumir sua responsabilidade na implementação dos novos campi. Nesse contexto, o reitor afirmou que o campus de Baturité iniciou suas atividades no segundo semestre de 2024 com o curso de Medicina e já dispõe da estrutura necessária para ampliar a oferta de graduações. Com a conclusão do campus e a construção do futuro hospital regional, a expectativa é de que 41 cidades da região sejam beneficiadas.
Novo PAC Expansão – Os dez novos campi serão implantados em localidades que indicam a necessidade de ampliação da oferta de vagas da educação superior pública, ou seja, regiões com baixa cobertura de matrículas nessa etapa de ensino. O investimento na construção das unidades será de R$ 60 milhões por campus, sendo R$ 50 milhões para construção/aquisição de imóvel e R$ 10 milhões para aquisição de equipamentos, totalizando investimento de R$ 600 milhões do Novo PAC.
Participantes – Além de dirigentes das universidades federais contempladas com novos campi, integraram a reunião o gerente de Projeto da Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento da Casa Civil da Presidência da República, Pedro Guanais; o coordenador-geral de Planejamento e Orçamento da Sesu, Aldous Albuquerque; e o coordenador-geral de Gestão e Governança da Sesu, Eduardo Batista.
Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Sesu
Por: Jornal Simãodiense jornalsimaodiense