Bom dia • 26/11/2024
Autor: Paulo Sergio de Santana Filho
A prevenção de doenças orais não está apenas relacionada com a cárie dentária, mas também, com problemas gengivais, musculares, faciais, de fala, ortodônticos e estéticos.
Dessa maneira devemos salientar, que a maioria dos tratamentos de longa duração e com custo elevado, realizados na adolescência ou em idade adulta, podem ser facilmente evitados apenas com a adopção de medidas preventivas na 1ª infância. (Areias et al., 2008)
Entretanto, o mesmos cuidados orais, perinatal e infantil, compõem um dos aspectos cruciais da intervenção precoce que, facilita mudanças de atitude e favorecimento de uma boa saúde bucal, o que permite a prevenção com sucesso de patologias orais.
As crianças, entre o nascimento e os três anos, encontram-se numa situação de total dependência dos pais ou responsáveis. Assim, além de transmitir informações sobre como deveriam cuidar da saúde oral dos seus filhos, é necessário estimular e motivar a adopção de comportamentos adequados. Para isso, devem ser incluídos, em acções educativas de promoção de saúde oral. (Faustino-Silva et al., 2008; Figueira e Leite, 2008; Ferreira et al., 2011; FDI, 2014)
É indispensável, que os profissionais da área de pediatria adoptem medidas preventivas, que são da sua responsabilidade e façam as recomendações necessárias aos pais. Assim, a prevalência de cárie precoce de infância e má-oclusões é reduzida e consequentemente. Diminuída as suas consequências físicas, económicas e emocionais na primeira infância (Areias et al., 2008; Palma, Cahuana e Gómez, 2010).
Portanto, cabem aos pais que apresentam um nível de conhecimento acima do esperado, relativamente a temas como a amamentação, utilização de comida na parte noturna,, adequado à idade e momento em que deve ser retirada a chupeta. Assim como, reconhecem a importância da higiene oral e do tratamento, se indicado, dos dentes decíduo.
Por: Jornal Simãodiense jornalsimaodiense