Bom dia • 21/11/2024
Cidades relembram fatos e memórias que podem ser visitados não apenas no feriado da Independência do Brasil
Tradicional data do calendário nacional, o 7 de setembro celebra o Dia da Independência do Brasil, despertando o espírito cívico em cada brasileiro e a curiosidade de muitos turistas de conhecer a história do país que nasceu! Diferentes destinos espalhados pelo país oferecem roteiros ricos que percorrem fatos e memórias dos mais de 500 anos do país. São possibilidades e experiências turísticas que marcam um turismo cívico forte, pautado na história, política e no fortalecimento das instituições.
Confira as dicas do Ministério do Turismo e viaje pela história do Brasil.
BRASÍLIA – A capital federal é o principal destino para quem busca explorar as inúmeras possibilidades do turismo cívico. Projetada por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, a cidade foi inaugurada em 1960 e é um dos maiores exemplos da arquitetura modernista. Além da beleza arquitetônica, é sede dos poderes da República (Executivo, Legislativo e Judiciário).
Visitantes podem conhecer o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio da Alvorada, além é claro, da Esplanada dos Ministérios, onde tradicionalmente acontece o desfile de 7 de setembro. O Memorial JK, a Praça dos Três Poderes, o Conjunto Cultural da República, que compreende a Biblioteca e o Museu Nacional, o Quartel General do Exército e o Palácio do Itamaraty também são símbolos da rica história brasileira.
SÃO PAULO – Além de ser o centro econômico e cultural do Brasil, a capital paulista também possui enorme importância política e cívica. A Praça da Sé, marco zero da cidade, e a Catedral da Sé são locais históricos de manifestações e eventos que contam os passos do desenvolvimento da democracia brasileira. A Avenida Paulista, com seus museus e centros culturais, como o Museu de Arte de São Paulo (MASP) é palco frequente de atos políticos e imperdível para quem visita a “Terra da Garoa”. Outro ponto que não pode faltar no roteiro é o Memorial da América Latina, que celebra a integração dos países da região e seu desenvolvimento democrático.
RIO DE JANEIRO – Embora seja conhecida mundialmente por suas belezas naturais, a capital carioca tem forte ligação com a história cívica do Brasil. A cidade foi a capital do país até 1960 e ainda reúne muitos marcos importantes. O Palácio do Catete, antiga sede do governo, é hoje o Museu da República e conta o início da história política do Brasil. A Praça XV de Novembro, onde a Proclamação da República foi anunciada em 1889; o Paço Imperial, primeira residência oficial da família real no Brasil e o Monumento aos Pracinhas, em homenagem aos soldados brasileiros que lutaram na Segunda Guerra Mundial, são exemplos de lugares de grande valor histórico que merecem ser visitados.
OURO PRETO (MINAS GERAIS) – A cidade colonial é uma das mais preservadas do Brasil e tem uma rica herança histórica ligada à Inconfidência Mineira, movimento separatista contra o domínio português. O Museu da Inconfidência, localizado no centro da cidade, homenageia os inconfidentes, como Tiradentes, que lutaram pela independência do Brasil. Suas igrejas barrocas e ruas de pedra transportam os visitantes para os tempos coloniais, evocando reflexões sobre a formação do país.
SALVADOR – A primeira capital do Brasil também tem importância cívica significativa! O Pelourinho, centro histórico da cidade, foi palco de eventos marcantes, como a resistência contra o colonialismo e a luta dos negros escravizados por liberdade. O Forte de São Marcelo e o Forte de Santo Antônio guardam memórias da época colonial. Salvador também celebra a miscigenação e a cultura afro-brasileira, que foram centrais na construção da identidade nacional.
Essas são apenas algumas cidades que oferecem opções de turismo cívico, que além de seus atrativos históricos e culturais, são oportunidades para que os visitantes reflitam sobre a trajetória política do Brasil, as lutas por democracia e os valores que moldaram o país.
Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo
Por: Jornal Simãodiense jornalsimaodiense
