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17 de fevereiro de 2024 às 09:58
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PNAD Contínua Trimestral: desocupação recua em duas UFs no 4° trimestre de 2023

taxa de desocupação do país no 4° trimestre de 2023 foi de 7,4%, caindo 0,3 ponto percentual (p. p.) em relação ao trimestre de julho a setembro de 2023 (7,7%) e 0,5 p. p. frente ao mesmo trimestre de 2022 (7,9%).

Ante o trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou em duas unidades da federação, ficou estável em 23 e cresceu em duas.

As quedas foram registradas no Rio de Janeiro (de 10,9% para 10,0%) e Rio Grande do Norte (de 10,1% para 8,3%), enquanto houve aumento em Rondônia (de 2,3% para 3,8%) e em Mato Grosso (de 2,4% para 3,9%).

No 4º trimestre de 2023, as maiores taxas de desocupação foram as do Amapá (14,2%), da Bahia (12,7%) e de Pernambuco (11,9%). As menores taxas foram de Santa Catarina (3,2%), Rondônia (3,8%) e Mato Grosso (3,9%).

A taxa de desocupação por sexo foi de 6,0% para os homens e 9,2% para as mulheres no 4° trimestre de 2023. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (5,9%) e acima para os pretos (8,9%) e pardos (8,5%).

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (13,0%) superava as taxas dos demais níveis de instrução. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi 7,6%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,6%).

No 4° trimestre de 2023, a taxa composta de subutilização (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 17,3%. Piauí (37,2%) teve a maior taxa, seguido pela Bahia (32,8%) e por Sergipe (30,8%), todas acima de 30%.

As menores taxas foram em Santa Catarina (6,0%), Rondônia (7,0%) e Mato Grosso do Sul (9,2%).

percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no 4º tri de 2023 foi de 3,1%. Piauí (12,0%), Maranhão (11,7%) e Alagoas (9,9%) tinham os maiores percentuais e Santa Catarina (0,4%) e Rondônia (0,7%), os menores.

Quanto ao tempo de procura por trabalho, 22,3% da população desocupada estavam procurando por trabalho há 2 anos ou mais. Esse percentual era de 22,2% no terceiro trimestre de 2023 e de 25,6% no 4º trimestre de 2022. Por outro lado, 19,9% da população desocupada buscavam trabalho há menos de um mês. Essa proporção era de 19,5% no 3º trimestre de 2023 e de 19,3% no 4º trimestre de 2022.

O percentual de empregados com carteira assinada era de 73,7% dos empregados do setor privado. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (88,2%), Rio Grande do Sul (81,9%) e Paraná (81,7%). Os menores, no Maranhão (48,9%), no Piauí (51,6%) e na Paraíba (54,9%).

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,4%. Os maiores percentuais foram em Rondônia (32,9%), Maranhão (31,3%) e Amazonas (30,5%) e os menores, em Mato Grosso do Sul (20,5%), no Tocantins (20,6%) e no Distrito Federal (21,2%).

taxa de informalidade para o Brasil foi de 39,1% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (57,8%), Pará (57,4%), e Amazonas (54,6%) e as menores, com Santa Catarina (27,6%), Distrito Federal (30,4%) e São Paulo (31,2%).

Taxas de desocupação recuaram em duas UFs frente ao trimestre anterior

Frente ao trimestre anterior, a taxa de desocupação caiu apenas no Rio de Janeiro (de 10,9% para 10,0%) e Rio Grande do Norte (de 10,1% para 8,3%), cresceu em Rondônia (de 2,3% para 3,8%) e em Mato Grosso (de 2,4% para 3,9%) e ficou estável nas demais. As maiores taxas foram registradas no Amapá (14,2%), na Bahia (12,7%) e em Pernambuco (11,9%). Já as menores foram de Santa Catarina (3,2%), Rondônia (3,8%) e Mato Grosso (3,9%).

Taxa de desocupação das pessoas de 14 anos ou mais de idade, por UF,
frente ao trimestre móvel anterior (%) – 4° trimestre de 2023

UF3T 20234T 2023situação
Rondônia2,33,8
Mato Grosso2,43,9
Amapá12,614,2
Bahia13,312,7
Pernambuco13,211,9
Sergipe9,811,2
Piauí9,910,6
Distrito Federal8,89,6
Paraíba9,39,6
Alagoas9,08,9
Amazonas9,68,8
Ceará9,28,7
Pará8,07,8
Maranhão6,77,1
Roraima7,67,0
São Paulo7,16,9
Acre6,26,7
Tocantins5,45,8
Minas Gerais6,05,7
Goiás5,95,6
Espírito Santo5,55,2
Rio Grande do Sul5,45,2
Paraná4,64,7
Mato Grosso do Sul4,04,0
Santa Catarina3,63,2
Brasil7,77,4
Rio de Janeiro10,910,0
Rio Grande do Norte10,18,3

PI tem a maior taxa de subutilização (37,2%) e SC a menor (6,0%)

No 4° trimestre de 2023, a taxa composta de subutilização (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 17,3%. As maiores taxas foram no Piauí (37,2%), na Bahia (32,8%) e em Sergipe (30,8%). As menores taxas foram em Santa Catarina (6,0%), Rondônia (7,0%) e Mato Grosso do Sul (9,2%).

Taxa composta de subutilização da força de trabalho por UF (%) – 4° trimestre de 2023

UFValor
 Santa Catarina 6,0
 Rondônia 7,0
 Mato Grosso do Sul 9,2
 Mato Grosso 9,8
 Paraná 10,0
 Espírito Santo 11,4
 Rio Grande do Sul 11,4
 Goiás 11,6
 Minas Gerais 13,7
 São Paulo 13,8
 Distrito Federal 16,1
 Roraima 16,5
 Tocantins 16,5
 Rio de Janeiro 16,5
 Acre 17,1
Brasil17,3
 Amazonas 17,6
 Rio Grande do Norte 22,7
 Pará 23,4
 Amapá 23,4
 Ceará 23,5
 Pernambuco 26,5
 Paraíba 27,0
 Maranhão 27,1
 Alagoas 28,0
 Sergipe 30,8
 Bahia 32,8
 Piauí 37,2

RO tem a maior proporção de conta própria (32,9%) e MS a menor (20,5%)

O percentual da população ocupada trabalhando por conta própria foi de 25,4%. Os maiores percentuais foram de Rondônia (32,9%), Maranhão (31,3%) e Amazonas (30,5%) e os menores, de Mato Grosso do Sul (20,5%), do Tocantins (20,6%) e do Distrito Federal (21,2%).

Percentual de pessoas ocupadas como conta própria, por UF (%) – 4° trimestre 2023

UFValor
Mato Grosso do Sul20,5
Tocantins20,6
Distrito Federal21,2
Alagoas23,0
Paraná23,2
Goiás23,2
Mato Grosso23,5
São Paulo23,7
Minas Gerais23,8
Rio Grande do Norte23,9
Espírito Santo24,1
Sergipe24,4
Santa Catarina24,6
Brasil25,4
Rio Grande do Sul25,5
Paraíba26,8
Roraima27,1
Rio de Janeiro27,4
Ceará27,5
Bahia27,5
Piauí27,6
Acre27,9
Amapá29,1
Pernambuco29,7
Pará30,1
Amazonas30,5
Maranhão31,3
Rondônia32,9

MA tem menor percentual de trabalhadores com carteira (48,9%) e SC o maior (88,2%)

No 4º tri de 2023, 73,7% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada. Entre as unidades da federação, os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (88,2%), Rio Grande do Sul (81,9%) e Paraná (81,7%). Os menores, no Maranhão (48,9%), Piauí (51,6%) e Paraíba (54,9%).

Percentual de empregados COM carteira entre os empregados do setor privado,
por UFs (%) – 4º trimestre 2023

UFValor
Maranhão48,9
Piauí51,6
Paraíba54,9
Pará55,7
Tocantins55,8
Bahia55,8
Sergipe56,5
Ceará56,7
Alagoas59,3
Amazonas62,9
Roraima63,5
Pernambuco64,4
Rio Grande do Norte65,4
Goiás72,2
Acre73,7
Brasil73,7
Amapá74,4
Espírito Santo74,5
Minas Gerais75,2
Mato Grosso do Sul76,0
Rio de Janeiro76,5
Mato Grosso77,7
Rondônia77,9
Distrito Federal78,0
São Paulo80,9
Paraná81,7
Rio Grande do Sul81,9
Santa Catarina88,2

Frente ao trimestre anterior, rendimento médio cresce apenas no Norte

No 4º trimestre de 2023, o rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, foi estimado em R$ 3.032. Esse resultado apresentou estabilidade frente ao trimestre de julho a setembro de 2023 (R$ 3.007) e crescimento de 3,1% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.940).

Na comparação entre o 3º e o 4º trimestre de 2023, apenas a região Norte (R$ 2.419) apresentou crescimento e as demais registraram estabilidade estatística. Em relação ao 4º trimestre de 2022, o rendimento médio cresceu no Norte, no Nordeste e no Sudeste, enquanto as outras regiões ficaram estáveis.

A massa de rendimento real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, foi estimada em R$ 301,6 bilhões de reais. Quando comparada ao trimestre móvel de julho a setembro de 2023, houve crescimento de 2,1%, ou seja, mais R$ 6,1 bilhões. Frente ao mesmo trimestre de 2022, houve aumento de 5,0%, ou um acréscimo de R$ 14,4 bilhões na massa de rendimento.

MA tem a maior taxa de informalidade (57,8%) e SC, a menor (27,6%)

A taxa de informalidade no 4° trimestre de 2023 ficou em 39,1% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (57,8%), Pará (57,4%) e Amazonas (54,6%) e as menores, com Santa Catarina (27,6%), Distrito Federal (30,4%) e São Paulo (31,2%).

Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade da população ocupada são consideradas as seguintes populações: Empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; Empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; Empregador sem registro no CNPJ; Trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; Trabalhador familiar auxiliar. 

Taxa de informalidade da população ocupada, por UFs (%) – 4º trimestre de 2023

UFValor
Maranhão57,8
Pará57,4
Amazonas54,6
Piauí53,4
Ceará53,0
Bahia52,1
Sergipe51,9
Paraíba50,8
Pernambuco50,7
Alagoas46,2
Roraima46,0
Rondônia44,5
Acre44,4
Tocantins43,9
Rio Grande do Norte42,2
Amapá40,1
Brasil39,1
Rio de Janeiro38,0
Espírito Santo37,6
Minas Gerais37,5
Goiás37,2
Mato Grosso36,5
Mato Grosso do Sul33,1
Rio Grande do Sul32,1
Paraná31,5
São Paulo31,2
Distrito Federal30,4
Santa Catarina27,6

Cerca de 22,3% dos desocupados procuravam trabalho há dois anos ou mais

No 4º trimestre de 2023, a PNAD Contínua captou que cerca de 22,3% da população desocupada estavam buscando trabalho há 2 anos ou mais. No quarto trimestre de 2022, esse percentual era de 25,6%.

Por outro lado, 19,9% da população desocupada buscavam trabalho há menos de um mês. No quarto trimestre do ano anterior, essa proporção era de 19,3%.

Tempo de procura de trabalhoDistribuição percentual  (%) – 4º Trimestre
201220132014201520162017201820192020202120222023
Menos de 1 mês12,713,511,910,610,512,414,916,010,613,219,319,9
De 1 mês a menos de 1 ano54,152,054,652,751,047,044,345,053,039,443,646,5
De 1 ano a menos de 2 anos14,616,216,018,718,718,215,414,113,917,111,611,3
2 anos ou mais18,618,317,418,019,722,425,424,822,430,325,622,3
Tempo de procura de trabalho4º Trimestre
201220132014201520162017201820192020202120222023
Menos de 1 mês 855 830 783 9801 3111 5411 8551 9051 5331 5801 6511 606
De 1 mês a menos de 1 ano3 6423 1963 5794 8586 3645 8565 4975 3587 6444 7373 7343 760
De 1 ano a menos de 2 anos 983 9961 0491 7222 3392 2711 9091 6842 0072 057 995 911
2 anos ou mais1 2501 1281 1431 6622 4622 7843 1532 9563 2283 6372 1911 806
Tempo de procura de trabalhoVariação percentual
2013/
2012
2014/
2013
2015/
2014
2016/
2015
2017/
2016
2018/
2017
2019/
2018
2020/
2019
2021/
2020
2022/
2021
2023/
2022
2023/
2012
Menos de 1 mês-2,9-5,725,233,817,520,42,7-19,53,14,5-2,787,8
De 1 mês a menos de 1 ano-12,212,035,731,0-8,0-6,1-2,542,7-38,0-21,20,73,2
De 1 ano a menos de 2 anos1,35,364,235,8-2,9-15,9-11,819,22,5-51,6-8,4-7,3
2 anos ou mais-9,81,345,448,113,113,3-6,29,212,7-39,8-17,644,5

Fonte: agenciadenoticias.ibge.gov.br

Por: Jornal Simãodiense jornalsimaodiense

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