Bom dia • 26/11/2024
A taxa de desocupação do país no 4° trimestre de 2023 foi de 7,4%, caindo 0,3 ponto percentual (p. p.) em relação ao trimestre de julho a setembro de 2023 (7,7%) e 0,5 p. p. frente ao mesmo trimestre de 2022 (7,9%).
Ante o trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou em duas unidades da federação, ficou estável em 23 e cresceu em duas.
As quedas foram registradas no Rio de Janeiro (de 10,9% para 10,0%) e Rio Grande do Norte (de 10,1% para 8,3%), enquanto houve aumento em Rondônia (de 2,3% para 3,8%) e em Mato Grosso (de 2,4% para 3,9%).
No 4º trimestre de 2023, as maiores taxas de desocupação foram as do Amapá (14,2%), da Bahia (12,7%) e de Pernambuco (11,9%). As menores taxas foram de Santa Catarina (3,2%), Rondônia (3,8%) e Mato Grosso (3,9%).
A taxa de desocupação por sexo foi de 6,0% para os homens e 9,2% para as mulheres no 4° trimestre de 2023. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (5,9%) e acima para os pretos (8,9%) e pardos (8,5%).
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (13,0%) superava as taxas dos demais níveis de instrução. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi 7,6%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,6%).
No 4° trimestre de 2023, a taxa composta de subutilização (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 17,3%. Piauí (37,2%) teve a maior taxa, seguido pela Bahia (32,8%) e por Sergipe (30,8%), todas acima de 30%.
As menores taxas foram em Santa Catarina (6,0%), Rondônia (7,0%) e Mato Grosso do Sul (9,2%).
O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no 4º tri de 2023 foi de 3,1%. Piauí (12,0%), Maranhão (11,7%) e Alagoas (9,9%) tinham os maiores percentuais e Santa Catarina (0,4%) e Rondônia (0,7%), os menores.
Quanto ao tempo de procura por trabalho, 22,3% da população desocupada estavam procurando por trabalho há 2 anos ou mais. Esse percentual era de 22,2% no terceiro trimestre de 2023 e de 25,6% no 4º trimestre de 2022. Por outro lado, 19,9% da população desocupada buscavam trabalho há menos de um mês. Essa proporção era de 19,5% no 3º trimestre de 2023 e de 19,3% no 4º trimestre de 2022.
O percentual de empregados com carteira assinada era de 73,7% dos empregados do setor privado. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (88,2%), Rio Grande do Sul (81,9%) e Paraná (81,7%). Os menores, no Maranhão (48,9%), no Piauí (51,6%) e na Paraíba (54,9%).
O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,4%. Os maiores percentuais foram em Rondônia (32,9%), Maranhão (31,3%) e Amazonas (30,5%) e os menores, em Mato Grosso do Sul (20,5%), no Tocantins (20,6%) e no Distrito Federal (21,2%).
A taxa de informalidade para o Brasil foi de 39,1% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (57,8%), Pará (57,4%), e Amazonas (54,6%) e as menores, com Santa Catarina (27,6%), Distrito Federal (30,4%) e São Paulo (31,2%).
Taxas de desocupação recuaram em duas UFs frente ao trimestre anterior
Frente ao trimestre anterior, a taxa de desocupação caiu apenas no Rio de Janeiro (de 10,9% para 10,0%) e Rio Grande do Norte (de 10,1% para 8,3%), cresceu em Rondônia (de 2,3% para 3,8%) e em Mato Grosso (de 2,4% para 3,9%) e ficou estável nas demais. As maiores taxas foram registradas no Amapá (14,2%), na Bahia (12,7%) e em Pernambuco (11,9%). Já as menores foram de Santa Catarina (3,2%), Rondônia (3,8%) e Mato Grosso (3,9%).
Taxa de desocupação das pessoas de 14 anos ou mais de idade, por UF,
frente ao trimestre móvel anterior (%) – 4° trimestre de 2023
UF | 3T 2023 | 4T 2023 | situação |
---|---|---|---|
Rondônia | 2,3 | 3,8 | ↑ |
Mato Grosso | 2,4 | 3,9 | ↑ |
Amapá | 12,6 | 14,2 | ⇥ |
Bahia | 13,3 | 12,7 | ⇥ |
Pernambuco | 13,2 | 11,9 | ⇥ |
Sergipe | 9,8 | 11,2 | ⇥ |
Piauí | 9,9 | 10,6 | ⇥ |
Distrito Federal | 8,8 | 9,6 | ⇥ |
Paraíba | 9,3 | 9,6 | ⇥ |
Alagoas | 9,0 | 8,9 | ⇥ |
Amazonas | 9,6 | 8,8 | ⇥ |
Ceará | 9,2 | 8,7 | ⇥ |
Pará | 8,0 | 7,8 | ⇥ |
Maranhão | 6,7 | 7,1 | ⇥ |
Roraima | 7,6 | 7,0 | ⇥ |
São Paulo | 7,1 | 6,9 | ⇥ |
Acre | 6,2 | 6,7 | ⇥ |
Tocantins | 5,4 | 5,8 | ⇥ |
Minas Gerais | 6,0 | 5,7 | ⇥ |
Goiás | 5,9 | 5,6 | ⇥ |
Espírito Santo | 5,5 | 5,2 | ⇥ |
Rio Grande do Sul | 5,4 | 5,2 | ⇥ |
Paraná | 4,6 | 4,7 | ⇥ |
Mato Grosso do Sul | 4,0 | 4,0 | ⇥ |
Santa Catarina | 3,6 | 3,2 | ⇥ |
Brasil | 7,7 | 7,4 | ↓ |
Rio de Janeiro | 10,9 | 10,0 | ↓ |
Rio Grande do Norte | 10,1 | 8,3 | ↓ |
PI tem a maior taxa de subutilização (37,2%) e SC a menor (6,0%)
No 4° trimestre de 2023, a taxa composta de subutilização (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 17,3%. As maiores taxas foram no Piauí (37,2%), na Bahia (32,8%) e em Sergipe (30,8%). As menores taxas foram em Santa Catarina (6,0%), Rondônia (7,0%) e Mato Grosso do Sul (9,2%).
Taxa composta de subutilização da força de trabalho por UF (%) – 4° trimestre de 2023
UF | Valor |
---|---|
Santa Catarina | 6,0 |
Rondônia | 7,0 |
Mato Grosso do Sul | 9,2 |
Mato Grosso | 9,8 |
Paraná | 10,0 |
Espírito Santo | 11,4 |
Rio Grande do Sul | 11,4 |
Goiás | 11,6 |
Minas Gerais | 13,7 |
São Paulo | 13,8 |
Distrito Federal | 16,1 |
Roraima | 16,5 |
Tocantins | 16,5 |
Rio de Janeiro | 16,5 |
Acre | 17,1 |
Brasil | 17,3 |
Amazonas | 17,6 |
Rio Grande do Norte | 22,7 |
Pará | 23,4 |
Amapá | 23,4 |
Ceará | 23,5 |
Pernambuco | 26,5 |
Paraíba | 27,0 |
Maranhão | 27,1 |
Alagoas | 28,0 |
Sergipe | 30,8 |
Bahia | 32,8 |
Piauí | 37,2 |
RO tem a maior proporção de conta própria (32,9%) e MS a menor (20,5%)
O percentual da população ocupada trabalhando por conta própria foi de 25,4%. Os maiores percentuais foram de Rondônia (32,9%), Maranhão (31,3%) e Amazonas (30,5%) e os menores, de Mato Grosso do Sul (20,5%), do Tocantins (20,6%) e do Distrito Federal (21,2%).
Percentual de pessoas ocupadas como conta própria, por UF (%) – 4° trimestre 2023
UF | Valor |
---|---|
Mato Grosso do Sul | 20,5 |
Tocantins | 20,6 |
Distrito Federal | 21,2 |
Alagoas | 23,0 |
Paraná | 23,2 |
Goiás | 23,2 |
Mato Grosso | 23,5 |
São Paulo | 23,7 |
Minas Gerais | 23,8 |
Rio Grande do Norte | 23,9 |
Espírito Santo | 24,1 |
Sergipe | 24,4 |
Santa Catarina | 24,6 |
Brasil | 25,4 |
Rio Grande do Sul | 25,5 |
Paraíba | 26,8 |
Roraima | 27,1 |
Rio de Janeiro | 27,4 |
Ceará | 27,5 |
Bahia | 27,5 |
Piauí | 27,6 |
Acre | 27,9 |
Amapá | 29,1 |
Pernambuco | 29,7 |
Pará | 30,1 |
Amazonas | 30,5 |
Maranhão | 31,3 |
Rondônia | 32,9 |
MA tem menor percentual de trabalhadores com carteira (48,9%) e SC o maior (88,2%)
No 4º tri de 2023, 73,7% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada. Entre as unidades da federação, os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (88,2%), Rio Grande do Sul (81,9%) e Paraná (81,7%). Os menores, no Maranhão (48,9%), Piauí (51,6%) e Paraíba (54,9%).
Percentual de empregados COM carteira entre os empregados do setor privado,
por UFs (%) – 4º trimestre 2023
UF | Valor |
---|---|
Maranhão | 48,9 |
Piauí | 51,6 |
Paraíba | 54,9 |
Pará | 55,7 |
Tocantins | 55,8 |
Bahia | 55,8 |
Sergipe | 56,5 |
Ceará | 56,7 |
Alagoas | 59,3 |
Amazonas | 62,9 |
Roraima | 63,5 |
Pernambuco | 64,4 |
Rio Grande do Norte | 65,4 |
Goiás | 72,2 |
Acre | 73,7 |
Brasil | 73,7 |
Amapá | 74,4 |
Espírito Santo | 74,5 |
Minas Gerais | 75,2 |
Mato Grosso do Sul | 76,0 |
Rio de Janeiro | 76,5 |
Mato Grosso | 77,7 |
Rondônia | 77,9 |
Distrito Federal | 78,0 |
São Paulo | 80,9 |
Paraná | 81,7 |
Rio Grande do Sul | 81,9 |
Santa Catarina | 88,2 |
Frente ao trimestre anterior, rendimento médio cresce apenas no Norte
No 4º trimestre de 2023, o rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, foi estimado em R$ 3.032. Esse resultado apresentou estabilidade frente ao trimestre de julho a setembro de 2023 (R$ 3.007) e crescimento de 3,1% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.940).
Na comparação entre o 3º e o 4º trimestre de 2023, apenas a região Norte (R$ 2.419) apresentou crescimento e as demais registraram estabilidade estatística. Em relação ao 4º trimestre de 2022, o rendimento médio cresceu no Norte, no Nordeste e no Sudeste, enquanto as outras regiões ficaram estáveis.
A massa de rendimento real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, foi estimada em R$ 301,6 bilhões de reais. Quando comparada ao trimestre móvel de julho a setembro de 2023, houve crescimento de 2,1%, ou seja, mais R$ 6,1 bilhões. Frente ao mesmo trimestre de 2022, houve aumento de 5,0%, ou um acréscimo de R$ 14,4 bilhões na massa de rendimento.
MA tem a maior taxa de informalidade (57,8%) e SC, a menor (27,6%)
A taxa de informalidade no 4° trimestre de 2023 ficou em 39,1% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (57,8%), Pará (57,4%) e Amazonas (54,6%) e as menores, com Santa Catarina (27,6%), Distrito Federal (30,4%) e São Paulo (31,2%).
Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade da população ocupada são consideradas as seguintes populações: Empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; Empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; Empregador sem registro no CNPJ; Trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; Trabalhador familiar auxiliar.
Taxa de informalidade da população ocupada, por UFs (%) – 4º trimestre de 2023
UF | Valor |
---|---|
Maranhão | 57,8 |
Pará | 57,4 |
Amazonas | 54,6 |
Piauí | 53,4 |
Ceará | 53,0 |
Bahia | 52,1 |
Sergipe | 51,9 |
Paraíba | 50,8 |
Pernambuco | 50,7 |
Alagoas | 46,2 |
Roraima | 46,0 |
Rondônia | 44,5 |
Acre | 44,4 |
Tocantins | 43,9 |
Rio Grande do Norte | 42,2 |
Amapá | 40,1 |
Brasil | 39,1 |
Rio de Janeiro | 38,0 |
Espírito Santo | 37,6 |
Minas Gerais | 37,5 |
Goiás | 37,2 |
Mato Grosso | 36,5 |
Mato Grosso do Sul | 33,1 |
Rio Grande do Sul | 32,1 |
Paraná | 31,5 |
São Paulo | 31,2 |
Distrito Federal | 30,4 |
Santa Catarina | 27,6 |
Cerca de 22,3% dos desocupados procuravam trabalho há dois anos ou mais
No 4º trimestre de 2023, a PNAD Contínua captou que cerca de 22,3% da população desocupada estavam buscando trabalho há 2 anos ou mais. No quarto trimestre de 2022, esse percentual era de 25,6%.
Por outro lado, 19,9% da população desocupada buscavam trabalho há menos de um mês. No quarto trimestre do ano anterior, essa proporção era de 19,3%.
Tempo de procura de trabalho | Distribuição percentual (%) – 4º Trimestre | |||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2012 | 2013 | 2014 | 2015 | 2016 | 2017 | 2018 | 2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023 | |
Menos de 1 mês | 12,7 | 13,5 | 11,9 | 10,6 | 10,5 | 12,4 | 14,9 | 16,0 | 10,6 | 13,2 | 19,3 | 19,9 |
De 1 mês a menos de 1 ano | 54,1 | 52,0 | 54,6 | 52,7 | 51,0 | 47,0 | 44,3 | 45,0 | 53,0 | 39,4 | 43,6 | 46,5 |
De 1 ano a menos de 2 anos | 14,6 | 16,2 | 16,0 | 18,7 | 18,7 | 18,2 | 15,4 | 14,1 | 13,9 | 17,1 | 11,6 | 11,3 |
2 anos ou mais | 18,6 | 18,3 | 17,4 | 18,0 | 19,7 | 22,4 | 25,4 | 24,8 | 22,4 | 30,3 | 25,6 | 22,3 |
Tempo de procura de trabalho | 4º Trimestre | |||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2012 | 2013 | 2014 | 2015 | 2016 | 2017 | 2018 | 2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023 | |
Menos de 1 mês | 855 | 830 | 783 | 980 | 1 311 | 1 541 | 1 855 | 1 905 | 1 533 | 1 580 | 1 651 | 1 606 |
De 1 mês a menos de 1 ano | 3 642 | 3 196 | 3 579 | 4 858 | 6 364 | 5 856 | 5 497 | 5 358 | 7 644 | 4 737 | 3 734 | 3 760 |
De 1 ano a menos de 2 anos | 983 | 996 | 1 049 | 1 722 | 2 339 | 2 271 | 1 909 | 1 684 | 2 007 | 2 057 | 995 | 911 |
2 anos ou mais | 1 250 | 1 128 | 1 143 | 1 662 | 2 462 | 2 784 | 3 153 | 2 956 | 3 228 | 3 637 | 2 191 | 1 806 |
Tempo de procura de trabalho | Variação percentual | |||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2013/ 2012 | 2014/ 2013 | 2015/ 2014 | 2016/ 2015 | 2017/ 2016 | 2018/ 2017 | 2019/ 2018 | 2020/ 2019 | 2021/ 2020 | 2022/ 2021 | 2023/ 2022 | 2023/ 2012 | |
Menos de 1 mês | -2,9 | -5,7 | 25,2 | 33,8 | 17,5 | 20,4 | 2,7 | -19,5 | 3,1 | 4,5 | -2,7 | 87,8 |
De 1 mês a menos de 1 ano | -12,2 | 12,0 | 35,7 | 31,0 | -8,0 | -6,1 | -2,5 | 42,7 | -38,0 | -21,2 | 0,7 | 3,2 |
De 1 ano a menos de 2 anos | 1,3 | 5,3 | 64,2 | 35,8 | -2,9 | -15,9 | -11,8 | 19,2 | 2,5 | -51,6 | -8,4 | -7,3 |
2 anos ou mais | -9,8 | 1,3 | 45,4 | 48,1 | 13,1 | 13,3 | -6,2 | 9,2 | 12,7 | -39,8 | -17,6 | 44,5 |
Fonte: agenciadenoticias.ibge.gov.br
Por: Jornal Simãodiense jornalsimaodiense