Bom dia • 05/12/2024

19 de agosto de 2023 às 10:37
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Eleições 2024: postar em redes sociais como WHatsApp Facebook, Instagram e outras pode configurar assédio eleitoral

Atenção pré-candidatos, prefeitos e proprietários de empresas ao “permitir” que funcionários ou servidores realizem postagens em suas redes sociais com  temas referentes às eleições municipais, principalmente quando o teor contiver conteúdos que favoreçam alguns candidatos em detrimento a outros. O motivo é que o Tribunal Superior e a Justiça do Trabalho formaram parcerias para combater fortemente o assédio eleitoral.

“Fique bem claro que essas práticas consideradas como assédio eleitoral pela Justiça Trabalhista serão consideradas [também] pela Justiça Eleitoral, e isso vai levar à cassação do registro, vai levar à inelegibilidade [de candidatos], porque foi isso que foi feito com a Lei da Ficha Limpa”, disse  o presidente do TSE,  ministro Alexandre de Moraes.

Só lembrando aos defensores ‘afoitos’ da liberdade de expressão, aos funcionários, comerciantes e aos servidores públicos,  as redes sociais como WhatsApp, Facebook, Instagram, You Tube,  Twitter, TikTok e outras  são uma rede de negócios e o maior mercado aberto de comercialização do mundo, as quais estão sujeitas às leis.

De acordo com Moraes “essa mentalidade doentia de uma parcela pequena do empresariado nacional” que quer influenciar o voto dos trabalhadores ao pensar que o pagamento é um favor, e que, por imaginar ser um favor, ainda achar que tem crédito para exigir que o eleitor vote em determinado candidato são resquícios de uma “mentalidade escravocrata”.

Para a ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal e do CNJ, combater o assédio eleitoral é defender a integridade do Estado Democrático de Direito.

Para especialistas em direito eleitoral, a parceria do TSE junto a Justiça do trabalho deixa  também claro que prefeitos que usam servidores para postarem assuntos referentes à administração pública estão cometendo grave crimes que podem a partir de agora serem  facilmente punidos.

Por: Jornal Simãodiense jornalsimaodiense

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