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3 de março de 2016 às 07:35
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Valadares defende iniciativas legislativas para acirrar o combate ao mosquito Aedes aegypti

O líder do PSB, senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) ocupou a tribuna para alertar sobre a situação da saúde pública no Brasil com a propagação do mosquito Aedes aegypti e defender iniciativas legislativas para o combater ao mosquito. A Bancada do PSB, sob sua liderança, apresentou três requerimentos de informações aos ministros da Saúde, Cidades e Integração Nacional solicitando dados acerca do assunto. A ideia ter um quadro real quanto às epidemias de dengue, de infecção pelo vírus Zica e de microcefalia no país.

Para Valadares, apesar dos esforços, os casos de dengue em 2016 cresceram em relação a 2015, ano em que os casos da doença bateram recorde no país. Isso indica que o mosquito continua ativo e que o combate não foi feito eficazmente. “Em meu Estado, temos vivido uma situação catastrófica. Infestado pelo aedes, Sergipe pode estar sob ataque tríplice do vírus. Pesquisadores da USP e do Instituto Butantã, que apoiam cientistas locais, veem “sopa” de agentes patogênicos em diversos bairros. O fato de não haver casos de zika confirmados no Estado amplia as dúvidas em relação a dengue e chikungunha. No bairro Industrial de Aracaju, por exemplo, é difícil encontrar alguma casa que não tenha alguém com a combinação dos sintomas das doenças”, disse.

Valadares destacou que proporcionalmente ao tamanho de sua população (2,2 milhões) Sergipe tem o maior número de casos de microcefalia do país, 162 casos, porém nenhum caso confirmado por vírus zika. “Os cientistas acreditam ser só uma questão de tempo e amostragem para confirmar a presença do zika no estado, mas querem investigar mais a fundo se ele é o único culpado pelo surto da microcefalia”, disse.

Em face da gravidade do quadro sanitário atual relativo às epidemias de dengue, de infecção pelo vírus Zica e de microcefalia no país, a bancada do PSB no Senado, apresentou os três requerimentos de informações dirigidas aos Ministros da Saúde, Cidades e Integração Nacional.

“Queremos dados acerca do montante de recursos orçamentários federais destinados ao controle do Aedes aegypti; dos métodos adotados pelo Ministério da Saúde para o combate ao Aedes aegypti; do número de agentes de combate às endemias e de outras equipes ou profissionais de saúde  envolvidos no combate ao Aedes aegypti; formas de monitoramento e avaliação, adotadas pelo Ministério da Saúde, da situação do agente transmissor do vírus da dengue e do vírus Zica e da ocorrência de casos de infecção dessas doenças no País, dentre outros questionamentos”, concluiu.

Por: Jornal Simãodiense jornalsimaodiense

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